Vivo? Como pode meu pai estar vivo? Depois de anos achando que ele estava morto, minha mãe aparece dizendo que todo esse tempo ele estava vivo?
– Você tem certeza disso? – pergunto pela milésima vez, enquanto sinto meu coração apertar e gelar, parecia ter se tornado um iceberg.
– Sim. Acredite em mim, eu também fiquei chocada. Ele tem outra família, você tem um irmão quase da sua idade. – ela fala me olhando e desvia o olhar em seguida, para continuar sua fala. – Seu pai tem uma loja no interior de uma cidade bem distante.
– Por que ele nunca me procurou? – olho para baixo tentando tirar meu seio da boca do bebê guloso que estava em meus braços.
– Porque ele tem outra família. Mas agora ele quer te conhecer.
– Agora? Quando já sou uma mulher adulta? Sinto muito, mas eu não sou mais uma criança que precisa dos pais. – aviso.
– Tudo bem. Eu vou deixar o cartão da loja dele com você, caso você queira... – ela faz uma pausa para pegar um cartão azul na sua bolsa de mão. – entrar em contato com ele.
Peguei o cartão da sua mão e deixei no sofá, já que ela continuava a falar como uma tagarela.
– Eu gostaria muito de ficar mais um pouco, mas eu preciso pegar o trem para ir embora. Um outro dia nós podemos nos ver? – ela pergunta enquanto se levanta.
– Sim, deixa seu número comigo. – me levanto com cuidado e seguro o bebê com uma mão apenas, para pegar meu celular e deixar na mão da minha mãe.
Ela anotou seu número rapidamente e me entregou o celular, indo em direção a porta na minha companhia. Ela se vira para mim e tenta me abraçar, porém eu me afasto um pouco.
– Estou amamentando. – falo como uma desculpa para não precisar abraçar ela e abro a porta.
– Tudo bem. Até mais, minha filha. – se despede e beija minha bochecha contra a minha vontade, para então sair da casa. Fecho a porta a trancando e caminho até a cozinha, onde os meninos estavam conversando em russo.
– Em inglês, por favor! – peço dando uma risada baixa e me aproximo deles.
– Eu estou curioso, mas não vou perguntar nada. – Nikai fala e se aproxima, junto com o irmão.
– Meus amores, ele não solta meu seio por nada. Me ajudem. – peço e acabo sorrindo.
Francis se aproxima mais de mim e em um movimento rápido, ele troca meu mamilo pelo dedo do próprio bebê, que o suga rapidamente.
– Vou pôr ele lá encima. – avisa, pegando ele do meu colo e em segundos sumindo do meu campo de visão.
Estava conversando com Nikolai sobre mundos paralelos quando Francis entrou na cozinha.
– Angel. – me chama.
– Oi, meu amor. – olho para ele.
– Vamos tomar banho!? – ele exclama, mas ainda soa como uma pergunta.
Ele me pegou no colo e me jogou nos ombros, Nikolai logo aproveitou para dar uma mordida no meu bumbum.
Já no banheiro, ele me colocou no chão e tirou sua camisa, sendo seguido pelo irmão. Ele abriu as duas torneiras da banheira e em seguida jogou alguns sais.
Enquanto esperávamos a banheira encher, íamos conversando sobre várias coisas aleatórias, embora Francis sempre ficasse quieto.
Tirei minha roupa com calma enquanto um dos meninos fechava as torneiras. Prendi meu cabelo em um coque alto e senti mãos grossas e ásperas segurarem minha cintura com força, logo presumo que seja o Francis.
– Não aguento ver você assim... – murmurou próximo ao meu ouvido e beijou minha nuca.
– Banho, Francis. – respondo de forma prolongada e ele me solta, resmungando algo incompressível.
Já na banheira, os meninos me faziam carinho e as vezes tocavam próximo aos meus seios.
– Vocês sabem que não precisam pedir, não é?
~•~
Sem revisão pessoal! 💛
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Brothers Must Divide
FanfictionNa qual uma garota nova em Los Angeles acaba se esbarrando com os gêmeos Gorky Petrov. Mal sabia ela que eles seriam a sua perdição, mas também a sua salvação.