Continuação.....
Não há comparativos. Me sentia um homem realizado em suas mãos, em seus comandos. Nunca havia usado a minha liberdade para uma coisa tão profunda. Ouvi o barulho de um copo caindo no chão por causa do tremelique da mesa, e então ele foi um pouco mais devagar. Seu riso preencheu o ambiente. Algo dentro de mim sabia que ele riria daquilo, e que eu o acompanharia assim que fizesse. Foi o que aconteceu.
Calvin largou as minhas mãos e me puxou pelos ombros, fazendo-me erguer, porem sem sair daquela posição. Continuou me invadindo, porém cada vez mais devagar. Uma mão tomou o meu rosto, obrigando-me a observá-lo. Vi o seu sorriso cafajeste implantado em sua face suada e corada de prazer. Mais uma vez, o meu coração encenou batidas estranhas para mim.
Calvin usou a outra mão para estimular o meu pau. A sensação foi tão concreta que entrei no clímax em menos de dois minutos, derretido nos braços dele. Apoiei a minha cabeça no seu ombro e apenas gemi. Gemi de todas as maneiras possíveis.
Tinha consciência dos nossos corpos suados (o dele pelo esforço, o meu pelos orgasmos), e isso só era mais um item para a minha lista de coisas que me faziam perder o juízo. Abri os olhos quando o êxtase foi embora. Ele estava me analisando fixamente. Morri diante daqueles olhos escuros tão perto dos meus.
– Sinto vontade de te foder pra sempre toda vez que você goza,Jimin... falou com uma seriedade que me espantou..
– Seu gemido me enfeitiça. Soltei um gemidinho de propósito. Ele prendeu os lábios e praticamente me empurrou de volta para mesa.A violência do movimento foi
completada com o retorno da velocidade máxima dos choques. Gritei muito. Estava cansado. Não tinha mais fôlego, não havia coragem dentro de mim. Sabia que não gozaria novamente, meu corpo estava muito satisfeito. Em contrapartida, querer que aquele instante de entrega acabasse era tarefa impossível. Após alguns minutos, quando achei que podia sim gozar de novo (impressionante como o Calvin me fazia mudar de ideia tão depressa), ele parou tudo e me puxou com força.– Vem que eu vou te dar na boquinha, gostoso! berrou enquanto retirava o preservativo, jogando-o longe, e me fazia agachar diante dele.
Juro que a minha cabeça deu um giro de trezentos e sessentas graus, de modo que não conseguia entender mais nada. Acabei me ajoelhando no chão, meio desajeitado, e só deu tempo de ouvi-lo gemendo alto o meu nome. Seu sêmen deixou o meu rosto absolutamente sujo. Só percebi que Calvin quase arrancava os meus cabelos quando me soltou. Ergui a minha cabeça e o encarei, estupefato. Ainda não sabia se estava sentindo nojo. Acho que não. Era mais surpresa mesmo.
Sabia que estava sujo, mas aquele era o prazer que o seu corpo perfeito tinha fabricado só para mim. Não podia renegá-lo. Visualizei o seu sorriso canalha. Meu corpo reagiu daquele jeito estranho e novo, deixando-me um pouco confuso. Sorri de volta e segurei o seu pênis. Ainda estava firme. Sem nada pensar, comecei a chupá-lo. Senti o seu gosto na minha língua, e novamente o meu coração me traiu. Sabia que estava perdido. O controle não me pertencia mais.
– Sua boca é muito gostosa, Jimin, mas eu acabei de te dar muita porra mesmo. Vem cá, deixa eu te limpar...
Calvin me ergueu com cautela. Fechei os olhos e fiquei esperando. Não sabia como ele me livraria daquilo, mas a minha dúvida foi sanada quando se aproximou de mim novamente. Abri os olhos e percebi um pedaço grande de papel-toalha em suas mãos. Usou um bocado igual àquele em meu rosto, tocando-me como se eu fosse um cristal (não dá pra entender esse cara!), e só assim tive ideia do quanto ele realmente havia me presenteado.
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𝘖 𝘎𝘰𝘴𝘵𝘰𝘴𝘢𝘰 𝘋𝘰 105 ꧁☟︎︎𝕵𝖎𝖐𝖔𝖔𝖐꧂
Fiksi Penggemar{CONCLUIDA} Park Jimin é um garoto que sempre sonhou com sua liberdade e independência e que finalmente as conquistou quando comprou sua casa própria. Mas junto ao pacote, ele ganhou também um vizinho fora do normal. A única casa colada a sua era...