Todos os motivos para te amar

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Maratona de dia dos namorados; 3/6 🫶🏼

Nathália Gomes

O carnaval estava batendo na porta, mas sinceramente eu não estava nem um pouco afim de curtir, mas com assistência das meninas e do Rafinha acabei cedendo, então na semana antes da sexta de carnaval, eu e as garotas produzimos a nossas fantasias, mas o que nunca pensei que aconteceria foi escutar o que Victor disse sobre como eu estava bonita, pois tinha uma luz em mim, sinceramente eu achei fofo da parte dele, mas isso de certa forma me pegou de surpresa. Porque quando você está grávida, você nunca acha que outro homem vai ter olhos em você, e convenhamos eu estou um caco nos últimos meses, e uma coisa que não estava me achando era que eu estava bonita.  Quando chegamos no bloco do Regional, ficamos todos juntos por um tempo, até que as meninas tiveram a ideia de dar uma volta, bom eu acompanhei elas, simplesmente eu não estava muito do clima, eu tinha gostado de produzir a fantasia, mas ficar aqui na rua num calor de matar, estava me deixando desconfortável e depois eu não estava com vontade nenhuma de beijar na boca, não era por falta de oportunidade vários caras chegavam em mim, mas era eu! Eu juro que tentei acompanhar as meninas, mas definitivamente eu não estava muito na vibe. Até numa altura do bloco e acabo encontrando o meu irmão ficando com uma mina, eu me aproximo dele.

-Lucas, eu estou cansada eu vou para casa! - digo para ele.

-Nem pensar, você não vai sozinha não, eu te levo e depois eu posso voltar! - diz ele, já procurando as chaves do carro.

-Não precisa! - digo para ele.

-Precisa sim! - diz Lucas

-Meu querido irmão eu estou grávida e doente. - digo a ele.

-Mas vai que você passe mal, eu não vou me sentir culpado por ter deixado você sozinha. - diz ele.

-Lucas aproveita o bloco eu consigo me virar.- digo à ele.

Até que nesse momento Victor nos encontra, e meu irmão fala que eu estava afim de voltar, ele diz que também estava querendo voltar para casa, e agora eu e ele estamos no seu carro, voltando para a casa.

-Aconteceu alguma coisa para você querer voltar tão cedo? - pergunto olhando para ele.

-Eu só me estressei com umas paradas aí! - diz olhando para a rua e para na sinaleira. - Você porque você queria voltar? - pergunta olhando para mim.

-Sinceramente, olha para mim. - digo apontando para minha barriga. - Fora que minhas pernas estão doendo e estão inchadas. - digo. - Posso tirar os meus tênis? - pergunto para ele. Ela dá de ombros e faz sinal de positivo com a cabeça, então a sinaleira fica com o sinal verde.

-Você não devia se sentir assim por causa do bebê! - ele fala para mim.

-Assim, como? - questiono ele, e eu viro o meu rosto para olhar ele.

-Culpada. - apenas diz.

-Eu não me sinto culpada. - digo para ele.

-Se tu diz! - diz ele dando ombros novamente. -E como está o bebê? - pergunta.

-Está bem, na última consulta a minha médica disse que ele estava ótimo! - digo a ele.

- E já sabe o sexo? pergunta Victor.

-Ainda não só quando eu fizer vinte semanas. - digo e olho para fora da janela.

-Traduz isso para mim! - pede Victor.

-Eu sou vou poder ter a certeza sobre o sexo no quinto mês de gestação! - digo dando um pequeno sorriso.

-E você tem preferência? - pergunta já entrando na nossa rua.