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Maratona de dia dos namorados; 6/6 🫶🏼

Victor Duarte

Ansiedade era o que eu estava sentindo nas últimas semanas, eu queria muito contar para Nathi o que eu tinha comprado e ver sua cara, mas eu achei melhor fazer uma surpresa. Eu estava terminando de me arrumar quando eu vejo através do espelho Lipe chegar da sua caminhada.

-E aí. - digo para ele.

-E aí. - me responde indo até o seu lado do guarda roupa, então Lipe olha na minha direção. - A construtora que você trabalha fica perto do centro? - pergunta.

-Mais ou menos. - digo dando de ombros. - Por que?

-Eu não sei se as Jes e a Lu comentaram, mas elas pensaram comprar um bolo e algumas coisas para fazer uma confraternização, porque hoje a Nathi descobre o sexo do bebe. - diz ele me olhando.

- Sim, as elas comentaram alguma coisa. - digo a ele terminando de passar o perfume.

-Então como o Lucas vai levar ela para a consulta eu pensei que você podia me dá uma mão e me buscar no centro com a encomenda. - pede ele, eu dou de ombros e confirmo com a cabeça. Então Lipe saiu do quarto e eu fui tomar o meu café e ver se a Jes e JP estavam prontos para ir a aula. Quando estava chegando na mesa vi que só estava a Nathi sentada tomando seu café, eu me aproximo dela, mas ela logo percebe que estava chegando ao seu lado e olha em minha direção.

-E aí como você está? - pergunto me sentando na mesa.

-Tudo bem, e com você? - pergunta tomando um suco de laranja.

-Como se deve ir. - digo e me sirvo um café.

-Que inveja de você. - fala Nathi depende, eu olho surpreso para ela. - Eu não posso mais tomar café até quando eu estiver grávida. - então ela revira os olhos.

-Sério, eu não sabia disso. - digo olhando para ela.

-Pois é, já não bastasse eu não poder tomar uma cerveja também não posso tomar café. - diz ela com um tom de revolta em sua voz, eu simplesmente dou risada dela. - Não ri de mim. - diz e bufa.

-Eu não estou rindo. - falo para ela.

-Tá bom, eu finjo que acredito Victor! - e revira os seus olhos. - Isso é mais um item do porque eu não gosto de estar gravida. - diz dando de ombros.

-Ok! - digo. - Então é hoje que você descobre sobre o sexo? - Ela confirma com a cabeça. - Animada? -pergunto para ela.

-Sim, até que eu estou. - diz. A gente continuou a tomar café em silêncio, até que Jes e JP apareceram para ir para a faculdade.

A manhã passou tranquila, minha aula estava um porre, mas nada de especial aconteceu, depois da aula eu estava seguindo para o meu carro, já podia ver Jes e JP me esperando encostado nele até que alguém me cutucou e quando eu me virei vi a figura da Carol na minha frente e não consegui falar nada eu apenas fiquei encarando ela.

-Oi Victor! - ela me diz com um sorriso no rosto.

-Oi. - digo e olho em direção ao meu carro e vejo que JP e Jes estão olhando para cá, me viro novamente para Carol. - O que está fazendo aqui? - pergunto para ela.

-Comecei a fazer um curso aqui. - diz. - Não é legal, assim a gente pode se ver mais! - diz, eu não consigo entender o que tinha Carol, a mina grudou em mim e não me larga, eu olho novamente para o meu carro e a Carol companha o meu olhar.

-Bom, Carol eu tenho que ir! - digo e levo a mão na minha nuca.

-Tudo bem, só queria te dizer mesmo que eu estava aqui. - diz e vai na direção oposta da minha. Que louca essa garota, eu dou um fora nela e ainda assim, fica correndo atrás de mim. Quando eu chego perto do carro tanto JP como Jes estão me olhando com uma cara sem entender.

-Aquela não era a Carol?- pergunta Jes enquanto a gente estava entrando no carro.

-Sim. - digo apenas.

-O que ela está fazendo aqui? - pergunta Jes novamente quando estava colando o sinto.

-Ela vai fazer um curso aqui. - respondo sua pergunta.

-Mas ela não era modelo? - agora é JP que estava sentado atrás pergunta e eu olho pelo retrovisor.

-Sim, mas ela disse que assim poderia nos encontrar mais vezes. - digo JP faz uma cara estranha.

-Essa rapariga é louca cara, se cuida! - diz e se inclina encostando no banco do carro. Nós seguimos para casa para almoçar e por que depois tínhamos que pegar no batente.

Durante a tarde eu tinha recebido uma mensagem da loja sobre a minha encomenda, e que chegaria de tardezinha, eu confirmei. Eu estava animado, acho que Nathi vai gostar do que comprei para ela. A o resto do serviço ocorreu tudo bem, os caras até que tinha me chamado para tomar uma cerveja no bar, mas eu decidi chegar mais cedo pois, eu tinha que receber o presente da Nathi.

Quando eu saí do meu serviço e fui no centro, buscar o Lipe e as coisas para a "confraternização surpresa" para a Nathi. Ao chegar em casa a Jes, JP e Lu já haviam chegado e junto com eles na sala estava o meu presente. O pessoal logo descobriu que era, Lu achou fofo o Lipe disse que não sabia se a Nathi iria gostar, mas ele achou legal o meu presente. Então ele e o JP me ajudaram a levar ele no quarto dela e montar, antes deles chegar. No momento que a gente terminou de organizar a festa, Lucas e Nathi chegaram com seus pais em nossa casa.

-Nossa o que é isso! - pergunta Nathi surpresa como a festa.

-A gente sabia que não gostaria de fazer um chá revelação, então a gente fez uma comemoração pela descoberta do sexo. - diz Lu para ela.

-Gente não precisava!- diz ela emocionada. Então a Lu e Jes abraçam a Nathi.

-Mas aí conta para a gente qual é sexo do bebê?- pergunta Jes morrendo de curiosidade.

-Bom, só tenho uma coisa para falar! - diz dando de ombros. - Se a criação do meu filho depender do meu sexo sentido, coitado dele, tá ferando! - diz dando um pequeno sorriso.

-Então é um menino! - diz Lu. A Nathi balança a cabeça em confirmação e o todos vão em direção abraçar ela. Depois de cumprimentar todos, nós vamos em direção de atacar a comida, a Nathi parecia feliz, o seu semblante não tinha mais aquele ar de tristeza da descoberta da sua gravidez, eu me aproximo dela.

-Então já tem um nome?- pergunto e pego de surpresa. Ela me olha e me encara alguns segundos.

-Hã.... ainda não! - diz dando de ombros.

-Nathi, eu tenho um presente para te dar! - digo ele me olha desconfiada.

-E o que seria esse presente? - pergunta.

-Ela está lá no seu quarto. - digo e ela revira os olhos.

-Victor! - diz. - Eu não vou para o quarto com você agora! - diz.

-Depois eu que só penso em putaria. - digo dando o meu melhor sorriso cafajeste. -Mas não é nada disso que está passando pela sua cabecinha, vai até o quarto! - digo a ela, Nathi olha em direção para o pessoal que estava na sala e olha de novo para mim, e então segue para o seu quarto, e eu vou atrás dela. Quando ela entra eu vejo que ela fica sem reação, ao lado da sua cama estava o berço que tinha encomendado na loja todo montado, eu percebo que Nathi encara e depois me olha e vejo lágrimas se formando nos olhos.

-Você comprou um berço? - pergunta ela com um voz engasgada.

-Sim! - digo.

-Não precisava Victor! - diz se aproximando do berço. - Parece ser carro!

-Precisava sim. - digo me aproximando um pouco da sua cama. - Eu sei que você vai precisar de toda ajuda, então como sou seu amigo decidi que tinha que comprar algo. - digo, mas isso de certa forma isso me incomoda.

- Obrigada Victor! - diz ela e vem em minha direção para me abraçar, eu aceito, sinto o seu cheiro e me controlo para não beijar ela aqui mesmo, porque a gente agora é só amigo,

IN – FE – LIS – MEN – TE.

Todos os motivos para te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora