A Garota da floresta

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06 de fevereiro de 2025

>Ponto de vista do Aidan<


Uma brisa leve tocava meu rosto enquanto sentia um calor aconchegante toca-lo. Mesmo sendo um mundo virtual, todas as sensações exceto a textura da água ao toque, eram perfeitamente emuladas. Afinal o Neve Gear envia sensações áudio-sensoriais e visuais diretamente para o cérebro.

Pisquei os olhos varias vezes por causa da luz forte do sol em meu rosto. Ao fundo o som do vento e o som do mar podiam ser ouvidos enquanto os pássaros cantavam. Onde eu estou? Mar? Espere, não tem nenhuma área em Aincrad com mar. Ao menos não uma do andar 76 para baixo.

Levantei com dificuldade devido ao meu corpo dolorido. A última coisa que me lembro é de cair penhasco à baixo com Morte. E por que meu corpo dói? Não dá para sentir dor em SAO.

Ao perceber onde eu estava, não pude deixar de não acreditar. Eu estava... em uma praia! Olhado em volta era realmente uma praia. Um mar se estendia até onde a vista alcançava, o céu era realmente céu. Em SAO o único lugar que você pode ver o céu era do lado de fora do primeiro andar, já que havia uma pequena área fora de Aincrad.

Onde eu estou? O que exatamente aconteceu? Eu não entendo.

Deslizando meus dedos indicador e médio em um movimento de cima para baixo na vertical eu abri o menu. Deslizei meus dedos pela interface dele e abri o mapa, o qual não abria. Na janela do mapa apenas havia uma mensagem: <The map can not be opened>.

— Ótimo — falei irritado fechando o menu.

Olhei em volta mais uma vez e dei de ombros. Já que não tenho o mapa, o único jeito é explorar a área por conta própria. Ficar parado no mesmo lugar não vai adiantar de nada.

Atrás de mim estava uma floresta á alguns metros do mar. Depois de um longo suspiro eu comecei a andar em direção a floresta.


(...)

— Quanto tempo faz que estou andando? — falei enquanto caminhava pela floresta. A árvores ficam maiores à medida que vou para o norte. Mas está quase anoitecendo... logo não vai ter mais sol e terei que encontrar algum lugar para acampar.

Continuo caminhando até que eu piso em algum lugar que me fez tropeçar e rolar colina abaixo. — Droga! — praguejei. Depois de rolar por alguns minutos, eu bati no chão com força suficiente para aparecer o aviso do sistema <Imortal Object>.

Antes de levantar eu ouvi passos se aproximando. Levantei rápido, mas antes de me recompor algo bateu em mim com força me fazendo cair de novo.

Levantei o rosto para ver o que tinha batido em mim. Era uma garota um pouco mais alta que eu. Cabelos castanhos claro quase loiros e olhos verdes com um pouco de azul. Ela usava uma roupa curta azul com algumas peças de metal no braço direito e um peitoral de aço com um capuz sobre a cabeça, e tinha na parte de trás da cintura uma espada curta.

Ela então desembainhou sua espada e avançou contra mim. Um dos lados da espada era serrilhado e o outro lizo; ela deu um golpe horizontal que eu desviei facilmente abaixando. Depois desferiu um golpe vertical de baixo para cima, que eu esquivei indo um pouco para trás.

Desembainhei a espada em minhas costas e esquivei para esquerda em seu golpe seguinte. Olhado para cima da cabeça dela eu vi ser cursor em uma cor laranja. Uma jogadora laranja! Isso significa que ela cometeu algum crime. Começamos a trocar golpes, enquanto nos movíamos. Ela tinha um trabalho de pés que sempre me fazia recuar um pouco para trás. Até que em uma investida ela inverteu a posição de sua espada e nós cruzamos nossas espadas.

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