Adrien

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🐱

Depois do intervalo, o resto da manhã passou voando.

Quando saí pela porta da escola, vi o Gorila me esperando, com o tablet na mão, e uma mensagem do meu pai passava, em vídeo, dizendo que eu poderia ir direto com o Nino, mas que teria que sair mais cedo da festa, por causa sa aula de esgrima.

- Pelo visto vocè ganhou uma carona, Nino. - apontei para a porta do carro que o Gorila segurava, esperando que entrássemos.

- Opa, cara, que bom! - entrou na carro na minha frente.

Quando eu entrei no carro, o motorista fechou a porta e deu a volta até lado do carro que estava o volante. Eu e o Nino colocamos o cinto e ele deu partida.

- Cara, esse festa vai ser o máximo! Minha mãe me disse para comprar uns lanches ontem de noite, vai ser ótimo! - o Nino comentava todo alegre sobre ad ideias dele para a festa, e eu concordava, dizendo que seria fantástico.

Mas a verdade é que minha cabeça estava em outro lugar.

Eu preciso contar para ele. Preciso fazer isso agora!

Não, agora não, o motorista tá aqui, e ele pode contar para o meu pai.

Senti o Plagg se mexer dentro da minha jaqueta, provavelmente comendo o último pedaço de camembert que havia ali.

- Isso fede. - sussurrei.

- O Luka fede? - perguntou Nino.

- O quê? - perguntei também, porque eu não estava entendendo nada.

- Eu tava falando que o Luka vai e você disse que ele fede. - disse o Nino.

- Não! Ele não fede! - abaixei a voz e sussurrei. - Na verdade o perfume dele é ótimo.

O Nino me olhou mais confuso ainda.

Eu comecei a rir de nervoso.

- Não que eu já tenha notado isso, sabe? Haha. - eu senti o Plagg se mexer de novo, mas agora com certeza está rindo de mim.

Bugei irritado.

- Olha, eu tava pensando em outra coisa, não quis dizer que o Luka fede. - falei.

- Ah. - ele ainda me olhou desconfiado. - Cê tá bem cara? Você tá meio estranho desde cedo.

- Tô sim. - comecei a brincar com os meus dedos, ansioso. - Quando a gente chegar lá, vou querer te falar algo. - sussurrei.

Ele arregalou os olhos, olhou de canto para o Gorila, depois voltou a olhar para mim e sorriu, fazendo um sinal de 'ok' com a mão.

Eu suspirei, aliviado.

Poderia lidar com meus problemas mais tarde.

🐱

Quando chegamos na casa do Nino, estranhamente, todo mundo já estava lá, até mesmo Luka, que chagou andando com o Marc e o Nathaniel.

- Nossa, mesmo com o carro a gente chegou depois. - comentou o Nino.

- Por que tinha um engarrafamento, por algum motivo, há umas duas ruas atrás. - expliquei.

- É. - pegou a chave do bolso e abriu a porta, mostrando seu apartamento para todos nós. - Mi casa é su casa. Vou pegar a comida, podem escolher um filme.

Todo mundo respondeu com um 'ok' e foi sentanfo no sofá ou no chão da sala.

Nathaniel e o Marc sentaram um do lado do outro, e o Nath passou um braço pelo ombro do namorado, abraçando-o.

Meu amor não é bagunça [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora