Meu amor não é bagunça [COMPLETA]

Luka

Então, quando suas lágrimas rolarem em seu travesseiro como um rio
Eu estarei lá por você
Eu estarei lá por você

There for you, Troye Sivan -

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Nós terminamos o filme que a Mari nos colocou para assistir.

- Foi legal. - digo para os dois, que concordam comigo.

Eu fico olhando para os dois. Eles estavam abraçados, deitados em minha cama. A cabeça do Adrien estava na minha coxa, e a da Marinette estava no ombro do Adrien.

Ele fazia carinho na cabeça dela, e eu fazia carinho nele.

Eu cheguei a conclusão que essa era a minha forma favorita de trocar carinho.

- Eu tava pensando na gente jogar um jogo agora. - comento. - Que tal xadrez?

Os dois se levantam num pulo e pedem, pelo amor de Deus, que não!

Marinette começou a caguejar, dizendo que só tinha jogado uma vez e tinha ganhado porque teve ajuda.

Enquanto o Adrien disse que sabia, mas que o último jogo dele o tinha traumatizado.

Eu demorei a entender a reação dos dois, mas me lembrei que o akumatizado, com o qual Ladybug e Chat Noir lutaram mais cedo, era um jogador de xadrez.

Coitados, ficaram com trauma para vida inteira.

Eu acabo rindo dos dois.

- Desculpa. - respondi aos dois. - Eu acho que me inspirei no akumatizado de mais cedo.

- E eu acho que me traumatizei por causa dele. - o Adrien falou, levantando-se da cama e andando um pouco pelo meu quarto.

- Só por assistir a luta pelo noticiário? - resolvi brincar um pouco com ele.

Ele deu um pulo, percebendo que poderia entrar num problema se não dissesse as palavras certas.

- É. - respondeu, colocando as mãos que estavam tremendo no bolso. - Eu fico imaginando, imagina ter o medo constante de ser esmagado por um prédio?

Eu ria novamente.

- Realmente. - me levanto da cama e vou em sua direção, o puxando pela cintura. - Mas agora você está aqui, e nada pode te machucar.

Eu puxo ele para um beijo.

- Gente, eu vou pegar água, tá? - a Marinette diz, saindo do quarto.

Eu faço um joinha para ela, sem sair do beijo.

- Beijar você é tão bom. - eu sussurro, soltando nossos lábios uns dos outros por alguns segundos.

Ele faz algum som, impossível de se compreender, que eu imagino que signifique 'Você também'.

Nos soltamos quando a Marinette volta, segurandl uma bandeja e três copos com água.

- Então, o que faremos? - minha namorada pergunta.

- Como eu disse podemos jogar algo. - abro um pequeno armário cheio de jogos antigos. - Tem de tudo aqui.

- Olha, eu gosto desse. - diz Adrien, pegando o Uno.

- Então pode ser esse. - Mari pega o jogo da mão de Adrien e senta no chão.

Nós embaralhamos e dividimos as cartas.

- Que o jogo comece. - digo, colocando a primeira carta para jogo.

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