Adrien

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Waterloo
Eu fui derrotado, você ganhou a guerra
Waterloo
Prometo te amar para sempre
Waterloo
Não poderia escapar mesmo se eu quisesse
Waterloo
Sei que meu destino é estar com você
Ow ow ooh
Waterloo
Finalmente enfrento meu Waterloo

Waterloo, ABBA e Mamma Mia -

🐱

Eu escutei sussurros baixinhos enquanto piscava os olhos, tentando me adaptar aos raios de sol que passavam por de baixo da cortina do quarto.

Quando estava desperto o suficiente para compreender o que estava acontecendo ao meu redor, percebi que os sussurros vinham do casal que estava dormindo ao meu lado.

Marinette havia se sentado, e estava encostada na parede. O Luka estava com a cabeça apoiada nas pernas dela, que estavam cruzadas.

- A gente vai fazer isso hoje. - sussurrou a Marinette. - De hoje não pode passar. É muito importante.

- Você vai fazer os macarons? - perguntou o Luka.

A Marinette que abriu a boca para falar, mas eu a interrompi.

- Fazer macarons é tão importante assim? - brinquei.

Eles pareceram das um pulo no lugar. Devo ter assustado eles.

- Desculpa. - ri baixinho, sentindo-me culpado. - Mas será que Quartzo e Louise vão deixar você fazer uma comida não vegana com suas coisas?

Marinette bateu na própria testa e suspirou decepcionada.

- É verdade. - bufou irritada. - Certeza que não vão me dar um euro se quer para comprar ovos.

- Você pode perguntar se conhecem uma receita de macarons vegana. - sugeriu o Luka. - Certeza que vão te ajudar.

Marinette balançou a cabeça, como se estivesse considerando a possibilidade.

- É, você tem razão. - falou por fim, encerrando o caso.

Eu ainda pensei em perguntar novamente o porquê de querer tanto fazer macarons hoje, e por qual motivo é tão importante. Mas decidi deixar quieto.

- Que fome. - o Luka falou, desviando a conversa de vez. - Vamos ver se já fizeram o café da manhã.

- Mas será que os adultos já estão acordados? - perguntei.

Marinette pegou o celular do Luka, que estava na cômoda ao lado da cama, e usou para ver a hora.

- São quase nove. - falou.

- Eu como de sete, por isso tô morrendo de fome. - queixou-se o Luka.

Eu ri baixinho, e disse que também estava querendo comer logo.

Nossa conversa acordou o Marc, que mandou a gente para algum lugar e fazer algumas coisas, descrevendo tudo com palavras de baixo calão.

- Desculpa. - falamos em uníssono.

Ele se deitou e antes de voltar a dormir falou mais um palavrão.

Eu olhei para o casal a minha frente, e os dois estavam tentando não ter uma crise de risos.

Olhar para os dois me fez soltar uma risada baixinha sem querer.

O que desencadeou nos dois uma crise de risos.

Os outros acordaram reclamando, e Marc jogou um travesseiro nos dois.

Em cinco minutos, fomos expulsos do quarto, enquanto os outros voltavam a dormir.

Meu amor não é bagunça [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora