14 - Casa

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Oie, oie, gente linda <3
Obrigada pelos comentários.
Esse capítulo é outro de lembrança, pq eu planejei algumas lembranças pra deixar tudo bem explicadinho, como citei no início da fic, a história não será muuito curta, por isso o desenvolvimento não está muito rápido.
Essas memórias em particular, aconteceram alguns meses antes das do cap 7.
(aproveitei hj pra testar a opção de mídia do wattpad hsaushau serase dá bom?)


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Um pouco mais de três anos atrás...

Era cerca de sete da manhã de um sábado quando Adora escutou a campainha tocar insistentemente, por seu sono ser leve, ela acordou rapidamente e ainda meio sonolenta foi ver quem era.

- Adora, querida, quem é? - Escutou a avó gritar do quarto.

- Eu atendo, vó. Pode ficar deitada. - Ela gritou de volta e olhou pela janela da sala, vendo dois homens de terno aguardarem em seu portão. Franziu o cenho, despertando, e foi até a porta. - Sim? - Perguntou de longe.

- Bom dia, viemos falar com a Sra Razz, ela está? - Um dos homens respondeu, sério. Seu sotaque denunciava que o mesmo não era de Etheria.

- Pode falar comigo, do que se trata?

- É sobre os senhores Randor e Marlenna, somos advogados de Eternia.

Adora gelou ao escutar o nome de seus pais serem pronunciados depois de tanto tempo. Instantaneamente começou a ficar nervosa, se perguntando o que estes dois queriam. Eternia era o lugar onde seus pais estavam quando faleceram, na época ela tinha apenas seis anos e havia ficado com sua avó enquanto os dois viajavam para participar de mais um, dentre os vários programas de voluntariado que costumavam entrar. Desta vez, estavam em um acampamento no meio de uma das maiores florestas do lugar, como ativistas para proteção do bioma nativo, pois políticos da época haviam assinado documentos para seu desmatamento. Após obterem sucesso nesta luta, no caminho de volta para a civilização, o ônibus onde os ativistas estavam se acidentou, sem sobreviventes.

A garota, de pijama, apressou-se para abrir o portão e deixá-los entrar. Durante a conversa, Madame Razz veio lhes fazer companhia e as duas descobriram que os pais de Adora tinham uma poupança com todo o dinheiro que obtinham trabalhando enquanto, paralelamente, faziam o trabalho voluntário.

- Por não ter tido ninguém atrás desta poupança, os documentos ficaram por lá em tramitação e apenas recentemente fomos contratados para tratar deste assunto e encontrar as beneficiárias. - Um deles explicava.

- Minha filha querida nunca havia me contado nada sobre isso... - Razz dizia, enquanto chorava.

Adora também estava com lágrimas nos olhos. O outro advogado retirou de uma pasta uma folha de papel, que havia sido cuidadosamente protegida por um plástico, e estendeu para as duas.

- Além do dinheiro, nos cofres do banco havia também este papel endereçado às duas.

Adora o pegou em mãos e, apesar de ele não ter sido escrito a mão, emocionou-se ao ler o conteúdo. Era uma carta que explicava por cima a origem do dinheiro e dizia que deveriam utilizá-lo de forma inteligente caso algo acontecesse com os dois em alguma de suas "aventuras", além de dizerem o quanto amavam a garota e Razz.

" Querida Adora, sempre lute pelo que considera correto, tenha coragem para agarrar-se aos seus princípios, sabemos que seu futuro será brilhante e isto é apenas um pouco do que deveríamos contribuir para garantir isto.

Nunca perca o sorriso que você sempre trás em seu rosto e, acima de tudo, seja uma pessoa boa e cheia de amor. Nossos princípios são importantes, mas sem o amor não somos nada.

It's MY dream! • CatradoraOnde histórias criam vida. Descubra agora