Capítulo 4

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Depois daquilo fui guiada até o que seria meu quarto, era bem bonito até. Mais uma vez me trancaram, eu já estava com fome e com sede. Minha vontade era de bater com minha cabeça na parede um milhão de vezes para ver se eu deixava de ser idiota, sem dúvidas eu devia ter titica de galinha no lugar de um cérebro, em que raios eu estava pensando quando fui pedir dinheiro para um criminoso?
Minha frustração era tanta que gritei enquanto arremessava tudo o que eu via em minha frente, não demorou para aqueles demônios entrarem e me imobilizarem.

- Sossega o facho, cadela!

- O que está acontecendo aqui? - Perguntou aquele estúpido gostoso do caralho.

- Deve ter endoidado de vez, olha o estrago que fez no quarto.

- ME DEIXA IR EMBORA OU ENTÃO ME MATEM DE UMA VEZ. BANDO DE LIXO, PORCOS, NOJENTOS...

E quanto mais eu cuspia xingamentos,  mais William parecia se divertir.

- Prende-a em uma cadeira no meu quarto.

- EU NÃO VOU PARA LUGAR NENHUM, SEU IMUNDO DO CARALHO! ME LARGA, SUA LAGARTIXA DE ESGOTO! - Gritei para o "Lagarto" que me levava até o covio daquela peste dos infernos.

Quando chegamos eles realmente me amarraram frente a cama dele em uma cadeira, eu não conseguia mexer nada além de minha cabeça.

- ME SOLTA!

- Mais um grito e eu vou mandar enfiar  um quilômetro de pano dentro da sua boca - Falou se aproximando de mim, eu quase podia sentir seu peso sobre meu corpo.

E depois ele se afastou indo em direção a sua cama, lá ele começou  a tirar toda sua roupa, até não sobrar mais nenhuma. Eu não queria olhar, mas foi inevitável, meus olhos se prenderam como um ímã em seu membro, eu queria o sentir na minha boca... Dentro de mim.

- Gosta? - Perguntou sacana.

- Não gosto não, sou lésbica - Menti.

E estava na cara que ele não havia acreditado.

- Será? Eu não acredito, vamos tirar a prova.

E então ele começou caminhar até mim, eu estava assustada, ainda mais totalmente imóvel. Com suas mãos ele abriu minha boca e introduziu seu pênis. No começo o choque foi tanto que eu não fiz e nem pensei nada, maldito! E então eu o mordi, sem dó, o fazendo tirar rapidamente. Eu até estava gostando, mas não deixaria ele vencer essa batalha.

- Filha da puta! - Esbravejou de joelhos em minha frente, devia estar doendo, e eu ficava muito contente.

- Veja só, tenho William Levy aos meus pés. - Falei rindo. Eu olhava para a palavra perigo e debochava.

- Você é uma vaca.

- Você já me disse que tem todas as raparigas que quiser, pois então as procure e me deixe em paz.

- Maite, Maite... Acho que você ainda não percebeu onde se meteu, um simples comando meu pode te explodir em pedacinhos.

- Pois então o faça, eu acabei de morder seu pau.

- Eu tenho raiva de você. RAIVA!

- Pois saiba que é recíproco.

- Infeliz! - Falou caminhando de volta para sua cama.

- Desgraçado!

- Bruaca!

- Verme!

- Horrorosa!

- Pau pequeno!

E ele que já estava deitado se levantou para me encarar, eu podia sentir seu ódio emanando pelo quarto.

- Vamos ver se vai achar isso quando eu o enfiar no seu... Deixa quieto. - Falou e voltou a se deitar enquanto eu continha um sorriso irônico.

Eu havia bolado um plano, eu o iria tirar do sério a todo momento, aí me sobrariam duas opções ou ele me mata ou ele se estressa tanto que me liberta, e como a esperança é a última que morre, estou colocando fé na segunda opção.

O AgiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora