Capítulo 40

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Quando voltei ao pátio me escondi atrás de um pilar e comecei a atirar, acredito que tudo tenha durado em cerca de uns 30 minutos, de 50 homens de William havia sobrado apenas uns 10, e pelo jeito de Eugênio não havia sobrado mais nenhum.
William respirava aliviado enquanto secava o suor de sua testa, eu estava caminhando até ele já que o mesmo não havia percebido que eu estava ali, quando vejo Ximena apontando uma arma para ele

- WILLIAM! - Eu gritei e corri até sua direção me jogando sobre ele, e a dor foi certeira

- Maite! - Falou apoiando minha cabeça em sua perna e olhando o ferimento em minha cintura - CHAMEM O MÉDICO. O que você está fazendo aqui, meu Deus? Derrick não te levou embora?

- Ele era... Um... Traidor. - Falei com dificuldade já que só de respirar doía.

- Como eu sou burro! BURRO! - Gritou em lágrimas. - Me perdoa, por favor, não me deixe, Maite... Eu não suportaria. - Falou em prantos.

- Não faça nada com Ximena... Ela está esperando um... Bebê. E não se preocupe com Eugênio... Eu o matei...

Senti mãos pressionando o machucado e gritei de dor, era Lagarto.

- Eu sei que dói, mas preciso estancar o sangue enquanto o médico não chega. Você foi muito corajosa garota, tenho orgulho de você, aprendeu certinho nos treinamentos.

- Treinamentos? - Perguntou William.

- É... Pedi para Lagarto me treinar... Para eu acabar com Eugênio...

- Tudo pelas minhas costas? - Perguntou nervoso.

- Ela inclusive é melhor do que você.

- Eu te odeio, Lagarto.

- Eu também te odeio, patrão.

- Chega vocês dois, eu tô quase morrendo, tenho uma ferida imensa na perna, uma faca encravada no braço e uma bala na minha barriga, puta que pariu, viu!

- Desculpa, meu amor. - Falou beijando minha testa.

Quando o médico chegou me colocaram em uma maca, e me levaram até o quarto de William. Depois me deram uma injeção e eu não vi mais nada.

O AgiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora