Capítulo 2

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Acho que andamos cerca de uns 20 minutos de carro, depois de me tiraram a força do mesmo.

- ME SOLTA! - Gritei na esperança de alguém ouvir e chamar a polícia, em troca levei um forte tapa em meu rosto.

- Cala a porra da boca, vadia! Senão, já estouro sua cabeça aqui mesmo!
- Sussurrou em meu ouvido, e o calafrio que percorreu minha espinha me fez obedecer sua ordem e me calar.

Com brutalidade comecei a ser guiada, aquilo parecia um labirinto, era gelado, cheirava mofo, e eu podia ouvir barulho de ratos pelo soalho em que eu pisava. Depois paramos e ouvi um ranger de portas, em seguida me jogaram no chão sem dó nem piedade e logo após me trancaram ali. Rapidamente tirei aquele pano do meu rosto, eu estava em uma sala nojenta, toda úmida, o chão era sujo e molhado, meu vestido que antes parecia ter saído de um conto de fadas agora estava todo detonado. Eu me levantei, bati na porta, nas paredes, gritei por socorro, mas nada adiantava.
A escuridão me consumia por inteira, me sentei em uma canto daquele cômodo podre, e fechei os olhos com a intenção de tudo ser um pesadelo ao qual logo eu iria acordar.

Um barulho estrondoso me fez despertar. Eu não sabia por quanto tempo eu tinha dormido. Depois ouvi gritos vindo do corredor.

"ME DEIXE IR EMBORA, POR FAVOR. EU TENHO FILHOS"

E Bum! O homem se calou, eles acabavam com vidas humanas como se fossem meras formigas.
E quando a porta onde eu estava foi aberta eu já sabia o que me esperava.

O AgiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora