Capítulo 6

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Pela primeira vez meus olhos se encheram de lágrimas, ver um homem sendo morto na minha frente, era demais. William, segurava a pistola como uma pessoa normal segura uma caneta Bic.

- Eu contratei homens para trabalhar para mim, não cachorros no cio. - Disse nervoso. - Limpe tudo isso, Lagarto. E  Maite, volte ao banheiro para se limpar.

Eu obedeci, e quando cheguei no banheiro que me olhei no espelho o choque foi inevitável, eu estava com vários respingos de sangue pelo meu corpo, eu tinha nojo de mim mesma. Rapidamente peguei tufos e tufos de papel higiênico, por mais que eu me limpava parecia que eu ainda não estava limpa o suficiente, sem pensar duas vezes entrei embaixo do chuveiro novamente e esfreguei meu corpo até esfolar.
Quando abri a porta um vestido vermelho já estava a minha espera, ele devia ser uns 3 números menores que o meu, meus seios pareciam que poderiam saltar para fora a qualquer momento, parte das minhas nádegas ficaram de fora, e ainda tinha uma fenda na perna que mostra a lateral da calcinha. A sensação de sair com aquilo no meio dos outros era horrível, eu estava praticamente pelada.

- Tire a calcinha. - Disse William quando me viu.

- O que?

- Já disse, tire a calcinha.

- Eu não vou tirar nada. - Protestei.

- A lateral está aparecendo, não sou nenhum expertise em moda, mas sei que isso é cafona.

- Todo esse vestido é cafona. Por que já não me manda totalmente nua? - Perguntei irritada.

- A graça do presente é justamente o embrulho. - Sorriu sacana.

- Presente... Meu maior presente hoje seria ver sua cabeça voando para o espaço!

- Como você tem um senso de humor peculiar. Agora tire logo a porra da calcinha!

- Não!

E ele começou caminhar até mim, eu tentei me afastar, mas grandes ombros bloqueavam minha passagem. Derrepente ele me prensou contra seu corpo e começou tirar minha calcinha a força, eu tentei impedí-lo, mas ele era mais forte do que eu. Sentir seu corpo tão colado ao meu me fazia sentir um calor muito intenso, e quando ele foi retirar aquele fino tecido rendado seus dedos acabaram tocando minha intimidade, e maldita seja minha boceta, ela estava molhada!
Envergonhada demais, sem dignidade alguma eu apenas parei de lutar.

- Tá prontinha para mim ou para o prefeito, Perroni? - Sussurrou em meu ouvido.

Eu só queria socá-lo, mas eu também queria sentar nele. Inferno!

- Acredito que esteja pronta o suficiente para completar sua missão, boa sorte querida! E não se esqueça, tenho algumas poucas armas que estarão mirando sua cabeça o tempo todo. Não me decepcione, pequena Demônia.

O AgiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora