Capítulo 36

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- Que merda é essa, saí de cima dele garota! - Falei enquanto grudava nos cabelos daquela vadia e a puxava para longe do meu homem.

- Aí... Me solta!

- Pelo amor de Deus, Maite. Solte ela.  - Disse William ajudando a infeliz se soltar das minhas mãos.

- Vai defender ela? - Perguntei nervosa.

- Essa é Ximena, uma prima distante.

- Quem é essa maluca? - Perguntou se agarrando em William com os olhos cheios de lágrimas, VACA!

- Essa maluca aqui é Maite Perroni, e agora desgruda do meu namorado antes que eu faça picadinhos de você. - Falei indo avançar nela novamente, mas Lagarto me segurou.

- Calma, meu amor.Vamos para o quarto conversar. Solta ela Lagarto, falei que não queria te ver nem perto de Maite. - Disse Levy nervoso. - Sirva algo para Ximena beber. - Falou e depois me pegou pela cintura me tirando de lá.

- Me larga! - Falei quando chegamos no quarto.

- Calma mulher.

- Calma? Aquela sem vergonha sentou no seu colo. ESPERO QUE NÃO TENHA FICADO DURO. - Falei pegando em seu pau para ver, se ele tivesse ficado nem que fosse com um começo de ereção eu ia matar, ela e ele.

- CHEGA! - Gritou enquanto afastava minhas mãos de seu corpo. - Ximena é minha prima, porra!

- E todo mundo fala que primos se pegam.

- Eu não sou todo mundo, eu sou William Levy. E não vou ficar com ninguém que não seja você.

- O que ela veio fazer aqui?

- Como eu vou saber se você nem me deixou perguntar?

- Como ela sabia do nosso paradeiro?

- Eu não sei caralho. Eu vou lá conversar com ela, e você vai ficar aqui.

- Eu não vou ficar aqui e deixar você sozinho com aquela vagabunda.

- Maite, é uma ordem.

- Você não manda em mim. - Falei saindo do quarto e fui seguida por ele.

- Você é insuportável quando quer.

Eu não respondi apenas voltei para o pátio, a magricela estava sentada com uma cara de mosca morta que dava vontade de dar umas 30 bofetadas.

- Calma. - Murmurou William em meu ouvido, antes de apoiar a mão em minha cintura.

- O que você quer aqui Ximena? - Perguntou.

- Nossa, não quero nada, eu estava viajando com aquele dinheiro que você me deu, mas aí voltei.

- Você da dinheiro para ela? - Perguntei nervosa.

- Acabou o dinheiro? Quanto você quer para continuar com sua tour pelo Mundo? - Perguntou me ignorando.

- Não quero dinheiro por agora, apenas vim passar o Natal com meu único parente. - Disse sorrindo meiga e foi impossível não revirar os olhos.

- Lagarto, leve ela para o quarto que era de Maite.

- O que? Aquele quarto é meu.

- Maite você está dormindo só comigo agora.

- Agora decidi voltar para o meu quarto.

- Tem problema não priminho, bota um colchão no chão para mim lá no seu quarto e ta tudo certo.

- Não! Fica com o meu quarto mesmo.- Respondi dando de ombros.

Quando Lagarto levou ela eu mirei furiosa para William.

- Eu quero essa garota fora daqui.

- É só até o Natal, depois eu dou uma grana pra ela e ela some no mundo de novo.

- Não quero você bancando puta nenhuma.

- Gostando ou não ela é minha parente, a única além da minha mãe. E eu ajudo como posso.

Não respondi nada apenas saí de perto dele e fui trabalhar, continuando minhas investigações atrás de Eugênio, se eu ficasse mais um minuto perto de William eu iria lhe estapear com vontade, e não era isso que eu queria fazer, pelo menos não por agora.

O AgiotaOnde histórias criam vida. Descubra agora