- É... Eu? - Que caralho, o homem tinha que acordar mesmo?
- Sim, você.
- Ah, fui tomar um copo de água na cozinha, por que?
- Por nada, ué! E meus homens?
- Se você não sabe das suas cadelinhas eu que vou saber? - Perguntei dando de ombros e me sentando na beirada da cama, mas com dificuldade por causa da arma.
- O que foi? Por que está sentando assim?
- Sabe como é, né? Você me arregaçou todinha, tão grande assim... - Falei sorrindo acariciando seu membro por cima da cueca e lhe dando um selinho.
- Sou obrigado a concordar mesmo. - Respondeu com um sorriso orgulhoso. - Foi só você fazer um carinho que ele já despertou de novo. - Falou vindo me abraçar e querendo descer os dedos até minha intimidade, em um impulso bati na sua mão. - O que foi? - Perguntou surpreso.
- Eu menstruei agora pouco.
- Nunca ouviu aquele ditado? Um bom guerreiro não tem medo de sujar sua espada com sangue. - Falou vindo para cima novamente, mas dessa vez eu me levantei.
- Eu não gosto de transar menstruada, não insista. - Falei nervosa.
- Nossa, tá bom. - Respondeu revirando os olhos. - Como sua TPM está atacada também vou ir ver onde meus capangas estão. - Falou terminando de vestir as roupas e saindo mal humorado do quarto.
Uns cinco minutos depois que ele saiu eu abri a porta para conferir e nem sinal dele mais, então com certa dificuldade ergui o colchão e consegui colocar a arma embaixo dele. Depois caí sobre a mesma cansada, só queria dormir um pouquinho e foi exatamente isso que eu fiz.
Derrepente comecei a ouvir uma voz que eu sabia de quem era, era de Eugênio, ele gritava entre lágrimas. Rapidamente peguei a pistola embaixo da cama e saí rumo ao escritório de William, sabia que estariam lá. Dessa vez não tinha capangas, era só Eugênio de joelhos no chão todo machucado e William apontando uma arma em sua testa.
- Eu vou te dar uma última chance desgraçado, vai me ajudar ou não? - Perguntou com o dedo no gatilho.
- Nunca, NUNCA!
E então o disparo veio, mas não foi da arma de William, e sim da minha. Eu rapidamente soltei o objeto da minha mão, enquanto Levy com a mão na região do tórax me encarava, num misto de surpresa e decepção.
- Me desculpe... - Murmurei em lágrimas antes de vê-lo cair.

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O Agiota
AçãoAté onde você é capaz de chegar para realização de um sonho? Colocaria sua vida em risco para alcançar um tão desejado objetivo? E foi exatamente isso que Maite fez, para conseguir se formar na faculdade recorreu a um caminho perigoso e sem volta, a...