Axel Amon
Amanda estava simplesmente perfeita e apesar de adorar o cabelo solto o coque ficou perfeito conseguindo de alguma forma transmitir ainda mais a personalidade dela de um jeito delicado. Eu tinha amado passar o dia com ela e foi muito satisfatório ver o Jhone daquele jeito tão próximo de nós dois. No caminho da festa um motorista levou a gente e no banco de trás ela abriu uma caixinha me mostrando um relógio masculino lindo.
-É para você. -sorrio
-o que? -ela colocou a colocar no meu pulso -Eu não poso aceitar, deve ter sido muito caro.
-Dinheiro não é o problema.
-Você sabe que não vai durar nem uma semana na minha mão né? -Ela riu -Tô falando sério, eu provavelmente vou fazer alguma burrada de enfiar ele de baixo da água ou bater na parede. Talvez eu até tire para não fazer essas coisas e esqueça ele.
-Você vai cuidar bem dele. Não pode fazer desfeita, eu comprei ele tempos atrás e esqueci de te entregar.
-Você fez isso?
-Fiz. E provavelmente me dei presentes o suficiente daqui até o próximo natal.
Aceitei o relógio aí a meio emocionado e sem saber o que dizer, mesmo que eu tivesse alguma coisa em mente o carro parou na porta e Amanda desceu primeiro chamando atenção de todos ali diretamente para ela, estava tão linda e chamava tanto a atenção para si que foi como se eu a visse pela primeira vez de novo, perdi o fôlego ao olhar para ela e analisando parte por parte lembrei dos detalhes de como cada coisa aconteceu, desde o cabelo dela nas minhas mãos ao pequeno desfile durante a maquiagem. Quase esqueci que também tinha que sair do carro até o motorista me apressar, e foi aí que um novo frio na barriga começou, as pessoas olhavam para Amanda e não iam deixa de notar o cara atrás dela que deveria estar de acompanhante e não atrasado dentro do carro.
Engoli em seco enfiei o medo para dentro e sai do carro atento para direção que Amanda ainda seguia devagar para me esperar sem ter que parar, tentei fazer uma pose bonita e passar mas eu sou péssimo nessas coisas e por mais que não quisesse parecer um cachorrinho assustado correndo para as pernas do dono foi exatamente como eu me senti. Andei rápido até alcançar ela que colocou a mão no braço me guiando pelo salão.
-Você podia ter vindo mais rápido -não sei se ela está sendo irônica ou não.
-Você não me avisou que ia ter câmeras. Nem que ia ser tão grande e cheio de gente.
-Você não tem medo de pessoas e eu também não tive que explicar que o céu é azul e que um sapato é um sapato. E você sabia das câmeras. -Analiso o salão todo tentando fazer sobe um novo olhar, as pessoas espalhadas pareciam todas importantes mas como é de se esperar a maioria do salão era composta por homens brancos e velhos exibindo mulheres que eles consideravam bonitas pelo corpo. Algumas casadas, outras não mas até as sozinhas pareciam estar acompanhadas de alguém, mesmo que fosse só para dar em cima de algum estranho.
Isso não me deixava confortável, o número de saias rodando pelo salão incomodava meu olhar com os brilhos que chegavam a cegar com a luz certa, tentei ao máximo parecer o par ideal para Amanda mesmo sem compreender o que eu estava fazendo ali. Qualquer outra pessoa teria concordado em ir com ela e talvez até implorado por isso, mas lá estava eu, perdido, seguindo a Amanda como um pato segue a mãe e parecendo mais estar perseguindo ela do te acompanhando. Ou era como eu me sentia.
Apesar de deslocado Amanda ainda conseguiu me fazer sorrir e ter conversas naturais com as pessoas, passamos um bom tempo juntos só nós dois e quando ela começou a rodar o salão para falar com pessoas importantes eu não pude deixar de ficar afetado com tantos olhares sobre ela. Amanda era magnética, tão viciante quanto vídeos de gatinho ou um bom livro que não se consegue abandonar as páginas. Mas não era o fato dela ser bonita ou de atrair os olhares das pessoas, é o jeito dela e a posição dele já chama atenção das pessoas. O que me perturba é o jeito como os caras a olham, homens com mais do dobro da idade dela parecendo despir ela com os olhos.
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A Magnata e O Babá
RomantikQuantas historias sobre magnatas você por ai? Um cara forte, bonito, aquele corpo perfeito e sempre de terno. E se eu te contasse que os papéis se inverteram? No caso de Amanda Butterman ela é a empresaria bem sucedida, comanda uma empresa famosa e...