Continuando...Quando entrei na casa dos pais do Nawyter, fiquei maravilhado! Nem parece casa de fazenda. É enorme, linda e luxuosa de mais. Os pais de Nawyter, Ana e Paulo, educadamente nos convida para sentar na sala.
- Fiquem a vontade gente, vocês são mais do que convidados! - disse Ana, a mãe do Nawyter.
- Desde já, agradeço pelo jantar. - disse minha mãe admirando a casa.
- Nós que agradecemos a vocês por virem. - disse Paulo, o pai do Nawyter.
Na sala minha mãe começou a puxar a conversa contando toda a minha história, depois ela elogiou Nawyter para os pais dele e por fim disse tudo o que aconteceu com o meu pai, que inclusive vou começar a chama - lo de Ernesto a partir de agora. Os pais do Nawyter começam a falar de como aceitaram a homossexualidade do filho, e também começam a me elogiar bastante, daí por diante ficamos todos na sala conversando por quase duas horas e meia.
Já era quase 23hrs e então fomos para a mesa de jantar. Os empregados da casa serve a todos. O cardápio? Lagosta à Thermidor. Nem sei o que é isso, só sei que comi e gostei muito. Enquanto o jantar aconteceu Ernesto e Diego ficaram de butuca no quintal, observando tudo o que acontecia dentro da casa dos pais do Nawyter.
Quando o relógio marcou meia - noite, decidimos ir embora e começamos a despedir e agradecer pelo jantar.
- Olha só, volte quantas vezes vocês quiserem. Desejo muita felicidades para vocês dois. - disse Paulo olhando para mim e para o Nawyter. Ele anda até a minha frente, segura as minhas mãos e continua. - E você Leandro, é a um menino muito especial. Seja sempre assim, guerreiro, lutando pelo o que você acredita e sempre com esse sorriso no rosto. Ah, e só mais uma coisa. Cuida do meu filho, ele é destrambelhado. - Paulo solta as minhas mãos, me abraça e todos caem na risada.
- Vocês dois são lindos juntos, sempre achei. - disse Dona Ângela vó de Nawyter.
- Concordo com minha mãe. Sejam felizes! - disse Ana, mãe de Nawyter.
- Obrigado a todos pelo jantar, foi muito bom e inesquecível, porém já vamos se não fica tarde. - disse minha mãe.
- Obrigado, o jantar foi maravilhoso. - disse Sr. Harison. Nos despedimos e entramos no carro. Dentro do carro, minha mãe me pergunta se eu gostei do jantar.
- E aí filho, gostou ?
- Adorei mãe. Os pais do meu namorado é incrível, gostei de tudo, até da comida lá que inclusive, eu nunca vi e nem ouvi falar. Doutor Harison deve que já comeu, é rico e todo fino.
- Já sim Leandro. É uma das comidas preferidas do Harison. Meu filho ama!
- É foi bom mesmo conhecer a família dele. Agora vamos embora! - disse minha mãe. No caminho, Dr. Harison observa pelo retrovisor uma moto seguindo a gente.
- Será que esse carro está seguindo a gente? Essa hora da noite alguém andando por aqui.
- Acho que é alguém de outra Fazenda ou então deve ser o Nawyter indo embora com a vó também. - disse minha mãe.
- Nawyter indo embora de moto com a avó dele mãe? Eles vieram de carro. - digo.
- É verdade, me perdoe. É o cansaço.
- Deve ser alguém de outra Fazenda mesmo. - disse Sr. Harison.
Quando chegamos na porta de casa, desço do carro para minha mãe e o Doutor Harison se despedirem, vocês sabem como né? Depois que eles se despediram e o Doutor Harison foi embora, quando eu e minha mãe íamos subir pra o apartamento, Mário, meu irmão, chega bêbado e fedendo a cachaça.
- E aí mamãe, como vocês estão? Olha só eu não tô muito bem não, nem sei te dizer como eu estou, bebi todas hoje. - Mário tenta se equilibrar e encosta na parede.
- Mário o que houve? Onde você estava? O que aconteceu com você? - disse minha mãe apavorada.
- Tô muito deprimido mãe, quero pedir desculpas pro meu irmão, tô arrependido. Bebi todas para esquecer da tristeza. Perdi tudo, graças aquele desgramado que um dia chamei de pai.
- Você veio me pedir perdão nesse estado? - pergunto com todo rancor e ódio.
- Irmão me perdoa, por favor! - Mário se aproxima de mim.
- Não se aproxima. Se você quiser me pedir perdão, venha em sã conciência. - digo. - Mário se afasta e vomita no passeio.
- Mário! - gritou minha mãe, ela segura Mário e tenta socorrer. Mário termina de vomitar.
- Vem vamos entrar. - disse minha mãe.
Enquanto isso, Ernesto e Diego ficam observando tudo, escondidos atrás de uma árvore.
- Me aguardem! - disse Ernesto com muito ódio e sede de vingança.
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Em Busca da Felicidade (Finalizada)
Teen FictionO amor e o romance é para todos. A vida surpreende e mostra para você adjetivos que você jamais imaginava ter. Nesta primeira parte, irei contar a história de Leandro, um jovem de 18 anos que mora na cidade de São Paulo com seus pais e seu irmão mai...