Três palavras nunca tiveram tanto poder. Capazes de transmitir segurança, carinho, expectativa e desejo ao mesmo tempo. O tom baixo e convicto da voz de Henry fez com que a morena sentisse um arrepio percorrer todo o seu corpo, tirando lhe o ar dos pulmões por um segundo enquanto fechava os olhos tentando absorver tudo aquilo - dos elogios ao provocante sussurro. Chegou a entreabrir os lábios, mas não foi capaz de proferir uma sílaba sequer, especialmente com a respiração quente do ator lhe tocando a pele junto dos lábios do mesmo a percorrerem seu pescoço.
Ainda que conseguisse, palavras já não eram necessárias, pois Cavill encontrara uma forma muito melhor de se expressar e Jacqueline embarcou nessa alternativa. Concedeu liberdade à ele ao inclinar o pescoço para que melhor o trilhasse com seus beijos, e o britânico não hesitou em tocar o lado oposto da nuca com a mão livre para mantê-la junto de si e instigá-la ainda mais com suas carícias na região. Todo o nervosismo e insegurança de Jacqueline desaparecia conforme a língua de Cavill lentamente deslizava por sua pele, deixando seu corpo relaxado e rendido à sensação prazerosa. Ele claramente sabia o que estava fazendo e sentia-se vitorioso pelas reações femininas - fossem pelos arfares baixinhos ou pelas mãos femininas buscando seu peitoral de forma recíproca. Desinibida, a morena inclinou o corpo de modo que ficasse mais de frente para ele, podendo palpar melhor (e sem medo) o tórax tonificado por baixo do tecido ainda úmido, e foi logo agraciada em suas coxas com a mão masculina a lhe segurar com firmeza e trazer mais para cima das próprias pernas. Estava praticamente no colo do homem, todo o lado direito do pescoço havia sido beijado por ele e seu corpo amolecia ainda mais à medida que os dedos britânicos seguiam da nuca para seu rosto. "Rápido" já não bastava para descrever como batia seu coração.
Ao ter o rosto segurado, inclinou de modo que o olhasse nos olhos - naquela profundidade azul adornada de uma porção castanha apaixonante -, e, enquanto estava hipnotizada no belo par, o polegar de Henry deslizava por seus lábios entreabertos sem pressa alguma. Fecharam-se mantendo a ponta do mesmo umedecida por um 'beijo' provocante, sem desviar ou piscar os próprios olhos, apenas o deixando apreciar a visão - e a sensação erógena. Naquele momento, Jacqueline não se sentia ela mesma - a pessoa que tanto menosprezava ser -, mas quem queria ser. A mulher que Henry a fazia se sentir. E não esconderia um detalhe sequer. O semblante do ator sorriu instantaneamente de forma ladina (e um pouco surpresa), e foi questão de segundos até visualizar em sua mente o que estava por trás daquela insinuação e tomá-la em um beijo mais ardente. A coxa da morena deixou de ser intensamente segurada para que a cintura pudesse ter o prazer da sensação, e, assim, o corpo foi guiado, de fato, ao colo de Cavill com facilidade e desejo. Jacqueline retribuía a mesma vontade, movia seus lábios e língua entregando-se ao mais velho por completo, como se aquela noite fosse sua última. Abraçava-o pelo pescoço enquanto desfrutava do delicioso beijo partilhado, e toda a cautela e timidez antes presentes havia desaparecido pro completo. Se Henry havia se sentido constrangido ou acanhado em ficar sem camisa na frente daquela mulher, não se lembrava, e muito menos importava, pois queria estar livre da sua tanto quando queria livrar Jackie da dela.
A mão masculina adentrou o tecido do agasalho da mulher, causando um breve arrepio quando em contato direto com sua pele, e explorou sua extensão sem pudor, mas com muita carícia. A mensagem estava clara, Jacqueline captou de imediato e tomou curta distância ao cessar o beijo, colocar seus dedos sobre os dele atrás de si e guiá-los para a beirada do tecido, assim conduzindo-o a erguer sua peça superior. Um sorriso bordou os lábios de Henry, que muito contente jogou a blusa quente na mesinha de centro e pôde olhá-la mais intimamente. Não disfarçou. Admirou e tocou seu corpo sem esconder o quanto queria fazê-los, memorizando os detalhes da lingerie marsala que ela usava e como contrastava perfeitamente com sua pele e destacava o pequeno volume dos seios. E, para ainda mais contentamento, a espanhola não se acanhou, mas se permitiu ser desejada naquele momento. Instantes depois, retirava a camisa dele da mesma forma desejosa e deslizava as delicadas mãos pelo peitoral despido e forte de Cavill, ainda sentada em seu colo e sendo novamente agraciada pelos beijos quentes do mesmo - dessa vez, mais abaixo do pescoço, explorando sua clavícula e "saboneteira". Sentia o corpo implorar por mais, pelo o que sabia que estava prestes a acontecer, e não seria capaz de lutar contra essa vontade mesmo se tentasse.

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Kal & Ela
FanfictionDurante as gravações da 2° temporada de The Witcher, Henry Cavill decide levar seu amado cão para lhe fazer companhia no set, porém, não contava que seu melhor amigo iria se acidentar ao passar perto dos cavalos. Kal tem uma de suas patas pisoteadas...