XIV

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Boa tarde meus amores, como estão? Mas uma vez desculpa a demora para entregar esse capítulo é que to com a vida bem atribulada.

Porém vou tentar não demorar tanto pra entregar os capítulos.  Fiz até mais logo pra compensar. 

Espero que gostem.

Boa Leitura!

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Massimo

Saí de casa antes mesmo que o sol aparecesse no horizonte e arranquei pela autoestrada ainda escura. Queria me afastar ao máximo daquela casa que ficaria vazia em breve. Um nó se formava na minha garganta e eu tentava a todo custo evitar as lágrimas que insistiam em se formar em meus olhos. Eu havia conquistado algo que jamais havia imaginado, um amor que nunca sonhei em encontrar, Giulia era o alívio que tanto procurei, era meu porto seguro. Ela havia me dado Brandon e esteve comigo até quando a morte era eminente. Ela era meu feliz para sempre.

Era.

Mas eu tinha que estragar tudo, algumas palavras e pronto eu estava sozinho novamente. Eu já era capaz de sentir a solidão se esgueirar pelos cantos e começar a me sufocar. Soquei algumas vezes o volante por pouco não perdendo o controle do carro, os cortes nos dedos ainda não cicatrizados totalmente incomodaram com o impacto. 

O velocímetro do meu Porsche 918 Spyder preto  marcava 190km e meu pé ainda pisava fundo no acelerador vendo o ranger do motor aumentar, a velocidade trazia uma eletricidade por meu corpo quase mágica. Depois de Giulia poucas foram as vezes que estive dentro desse carro, nossa história conturbada sequer me deu a oportunidade de estar com ela dentro dele correndo pela rodovia. A velocidade diluía adrenalina por minhas veias  me fazendo sentir quase invencível. Sorri com a ironia, pois fui vencido pela força do sentimento, do amor por Giulia e agora eu mal sabia para onde ir.



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Giulia

O dia da mudança havia chegado e Massimo não estava em nenhum lugar daquela casa, segundo Mário ele havia saído para uma reunião com fornecedores. Reunião essa que não estava nas nossas agendas, porém deixei o assunto de lado, queria evitar mais uma rodada de discussões que não nos levaria a lugar algum. Brandon dormia tranquilamente em meus braços quando cruzamos os portões daquela Mansão, um nó se apertou ainda mais em meu peito mas sequer olhei pra trás. Vi os olhos atentos de Mário em mim através do retrovisor e apenas sorri de lado, mas se nem eu acreditava que estava bem duvidaria que Mário também acreditasse. 


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Brandon e seus olhos azuis me encararam de maneira curiosa enquanto mamava, a pequena boca fazendo a sucção do leite chegava a ser engraçado. Mexi a cadeira, fazendo uma suave balanço enquanto Brandon mamava.

- Você é um rapazinho muito curioso e esfomeado - Falei baixinho alisando os poucos fios loiros que tinha na sua cabeça. 

Brandon largou o peito e ainda me encarando deu um sorriso banguelo parecendo entender exatamente o que eu havia falado.

No comando da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora