No comando da Máfia

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Boa tarde amores, tudo bem?

Estou preparando uma surpresa de natal, não tenho certeza se será outro sorteio, porém logo informo a vocês.

Lembrando que a série tem uma playlist no spotify "A PROTEGIDA DO MAFIOSO" e um grupo no whatsapp, que pra participar é só entrar no link do meu perfil.

Boa leitura!

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Eu observava o meu menino dormir sereno em seu pequeno berço que estava ao lado da minha cama. Cada detalhe do pequeno ser que veio ao mundo a poucas horas, me deixava fascinada. Monica e Emily me arrumaram após o parto enquanto Dr. Enrico e Marie cuidavam do bebê, me fizeram caminhar devido aos gases e eu ja estava completamente sem dor. O corpo femino era uma coisa interessante e impressionante, a poucas horas eu estava me esvaindo de dor e agora eu estava aqui perfeitamente bem, olhando para meu anjo na terra.

Henry entrou pela porta equilibrando uma bandeja nas mãos e com as costas fechou a porta silenciosamente.

- Você precisa se alimentar - Falou colocando a bandeja na mesinha suporte sobre a cama.

- Não estou com fome, só quero admirá-lo. - Falei passando os dedos levemente sobre a cabeça do meu filho que se remexeu no berço.

Sua pele era tão macia e ele tinha um cheiro tão delicioso que se eu pudesse passaria minha vida abraçada a ele.

Henry sorrio e também encarou o bebê no berço. O bebê se remexeu no berço inquieto e começou a choramingar baixinho, fui me aproximando dele mas Henry me impediu.

- Você come e eu fico com ele. - Ele falou pegando o bebê com todo o cuidado do berço.

Concordei e puxei a pequena mesa em minha direção e mordisquei o sanduíche que estava sobre ela, logo em seguida tomando um gole do suco de laranja. O bebê antes inquieto, estava calmo novamente devido ao leve balanço constante que Henry fazia mesmo agora sentado ao meu lado na cama.

- Giulia ele é sua cara - Afirmou Henry encarando o bebê em seu colo.

Eu sorri largamente.

- Definitivamente é sim - Falei tocando suavemente as bochechas rosadas do pequeno.

- Estou atrapalhando? - Um  voz rouca soou no quarto.

Só fui capaz de identificar seu dono ao me virar e encarar a porta aberta onde Massimo estava parado sentado em uma cadeira de rodas com um olhar extremamente penetrante, e logo atrás dele estavam Domenico e Mário.

- Massimo - Sussurrei sem força na voz.

Na realidade não tive forças para sequer me mover, apenas fiquei parada encarando - o.  Eu havia sonhado tanto com isso nos últimos meses, em finalmente ter Massimo de volta e agora eu não conseguia nem ao menos raciocinar. Fiquei encarando-o atônita, esquecendo completamente que tínhamos companhias.  Nosso olhos estavam conectados de maneira tão profunda  que me esqueci até de respirar, nossos olhares eram capaz de dizer tanta coisa.

- É um bambino - Mário gritou e eu me desprendi dos olhos de Massimo e me virei vendo Mário com o pequeno ser em seus braços.

Henry estava no canto do quarto em silêncio profundo. Mário se aproximou de Massimo com o pequeno bebê e seus olhos encheram de lágrimas, Mário depositou o bebê em seu colo. Massimo mesmo sem muito jeito, segurou a criança e a encarou fascinado. Era notável enquanto ele estava encantado pelo filho fiquei olhando aquela cena e o mundo simples desapareceu, existiam apenas nós três.