VIII

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Boa noite amore, tudo bem com vocês?

Demorei mais cheguei com um capítulo um tanto quanto polemico, tenho certeza que quando vocês lerem vão me compreender KKKKKKKKKKKKKKKK

Parece que meu bloqueio criativo está indo embora, estou contado com isso. Lembrando que temos playlist no spotify (sei que to devendo um capítulo musical, ele virá em breve) e temos um grupo no whatsapp o link ta no meu perfil.


Boa leitura ❤




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Giulia 


O oitavo mês havia chegado depressa a barriga pesava e tudo que eu queria era comer e dormir. A luta com Massimo ainda era a mesma, na verdade o quadro dele havia tido um retrocesso e ele havia voltado a precisar do respirador 24 horas por dia. Estava sentada no sofá observando Massimo e sua respiração lenta sobre a cama hospitalar.  Seus cabelos negros era o único sinal do homem que eu havia conhecido a quase um ano, ele estava ainda mais magro e nem todo o dinheiro estava sendo suficiente para retira-lo daquela situação. Respirei fundo e com um pouco de dificuldade me levantei me aproximando da cama, o bebê chutava insistentemente minha barriga, sim o bebê pois eu ainda não sabia o sexo. Ainda tinha esperanças que eu e Massimo pudéssemos descobrir isso juntos, porém o tempo era meu inimigo no momento.

- Talvez o melhor fosse desligar os aparelhos - Ouvi a voz de Henry soar no quarto.

- Cale a boca, você não sabe de nada. - Rugi me virando pra ele que estava escorado na porta em seu terno azul marinho.

- Desculpe, não deveria me meter nisso. Só estou falando porque se eu estivesse no lugar dele, era isso que eu iria querer. - Ele virou as costas pra sair.

- Como assim? - Falei fazendo ele se virar pra mim.

Ele deu de ombros e entrou dois passos no quarto.

- Acho que ele está preso nesse corpo que agora é inválido, eu vejo isso como uma tortura. Eu não iria querer estar nessa situação de jeito nenhum, pra mim o melhor a se fazer é desligar os aparelhos e acabar com todo esse sofrimento tanto seu e principalmente o dele.

O encarei assimilando suas palavras, balancei a cabeça me negando aceitar qualquer pensamento que dissesse que aquilo seria o melhor pra Massimo.

- Não, você está errado. Ele vai voltar pra mim, eu tenho certeza.

Henry deu de ombro e saiu do quarto. Voltei a encarar Massimo e seu semblante  sereno, deslizei meus dedos por sua pele gélida, fechei com força os olhos evitando mais uma vez as lágrima.


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Giulia 


A parceria com Henry ia de vento em popa, quase não me lembrava do primeiros dias o caos que havia se formado dentro da Máfia. Por pouco minha cabeça não havia sido servida na bandeja em um dos tradicionais jantares, porém tudo havia se encaixado e agora eu não podia negar que era até bom ter Henry ao meu lado, seus conselhos era muito sensatos e até Mário parecia confortável ao seu lado. Quem não gostava nem um pouco disso tudo era Domenico, que sempre achava uma oportunidade de de soltar uma gracinha para Henry.

No comando da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora