IX

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Boa noite amores, tudo bem com vocês?

Pra lembrar a vocês que temos uma playslit no spotify "A PROTEGIDA DO MAFIOSO" todas as músicas que uso tanto pra me inspirar quanto para fazer capítulo musical estão lá.

Temos grupo no whatsapp também, o link está no meu perfil.

Boa leitura!


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Acordei mais permaneci deitada, os acontecimentos de ontem se repetindo na minha cabeça. As coisas não estavam fáceis nesses últimos meses, mas ter o apoio daqueles três homens haviam me ajudado bastante. Henry havia me surpreendido, mesmo relutante a dar qualquer abertura, ele se mostrava sempre solicito, passou até a frequentar o obstetra comigo e Mário.  Domenico que estava diferente, ainda que estivesse ao meu lado ele parecia cada vez mais deprimido e mesmo eu tentando diversas vezes conversar ele sempre me afastava, ele passava mais tempo dentro do quarto com Massimo do que em qualquer outro lugar. A ausência de Massimo havia deixado tudo de cabeça para baixo.

A única coisa que andava perfeitamente bem, era a máfia, qualquer intercorrência era rapidamente solucionada pelo sistema de informação que demos o nome de MT (em homenagem a Massimo Torricelli). Eu estava completamente firme no cargo de Don  e todos pareciam satisfeitos com meu desempenho e pra falar a verdade eu estava gostando muito de exercer aquela função.

O jantar de ontem que deveria ter sido uma momento de descontração havia se tornado caótico e as coisas ditas ecoavam em minha mente. O que Henry quis dizer com aquela acusação a Domenico? Eu sabia que de Henry partia algo a mais para mim, desde do primeiro dia, mas eu havia optado por ignorar qualquer tentativa sua e apenas trata-lo de maneira normal. Até aquele maldito jantar as coisas estavam sob controle, agora eu já não sabia como o clima ficaria.

Me levantei a contragosto, meu corpo pesado e cansado devido as noites  mal dormidas. Eu já não era capaz de encontrar uma posição confortável que me fizesse relaxar e dormi a noite inteira, ainda mais eu que sempre dormi de bruços. Fiz minha higiene, tomei um banho e vesti uma roupa confortável, noite passada eu havia dito a Mário que passaria o dia em casa. 

Caminhei até o quarto de Massimo e me sentei ao seu lado na cama. Olhei os monitores que eu havia aprendido a interpretar e vi que os indicadores estavam estáveis. Encarei Massimo.

- Eu não quero que você se vá, eu não consigo deixar você ir. - Sussurrei - Mas estou começando a achar que estou sendo egoísta por forçar você a está condição. São tantos procedimentos invasivos, seu corpo está tão frágil, mal existe lugar para colocar um cateter. E eu esses meses todos busquei incansavelmente todos os tratamentos possíveis para lhe trazer de volta. Eu fiz você sofrer todo esse tempo e olhe como você está, eu quase não te reconheço - Minha voz saiu trêmula - Me perdoe, por ser tão egoísta, por obrigar você a passar por tudo isso. - As lágrimas caiam grossas pelo meu rosto - Me dê um sinal Massimo que eu ainda devo lutar por você, só um sinal. Eu te amo infinitamente mas as vezes o amor não é sobre insistir, as vezes também é preciso desistir.


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Eu estava terminando de organizar umas coisas no quartinho do bebê, havia ficado do jeito que eu imaginava porém o vazio que sentia era imenso. Eu e Massimo tínhamos planejado de fazer tudo juntos. Suspirei.

No comando da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora