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Boa tarde amores, desculpa a demora. Alguns problemas pessoas estão me atrapalhando na escrita e também estou com bloqueio criativo o que dificulta ainda mais as coisas. Mas com fé as coisas vão mudar.

Boa sexta pra vocês e um ótimo final de semana.

Boa leitura!


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Eu estava vivendo uma tripla jornada completamente exaustiva, era cuidar do de mim e do bebê, de Massimo e estudar as questões da máfia. Coisa que eu estava fazendo praticamente a todo momento, entre uma consulta e a sessão de pilates(que o médico indicou para me preparar para um possível parto normal) eu lia os balanços e tudo referente as questões econômicas da máfia, Domenico e Mário eram minhas sombras e explicavam tudo de maneira exaustiva.

Eu estava tendo que aprendendo sobre as tradições da máfia e ainda tinha que lidar com todo o machismo que englobava esse universo.

- Como assim nenhuma mulher faz parte do conselho? - Questionei Mário após verificar a lista das pessoas que participariam da próxima reunião.

Domenico e Mário se entreolharam.

- Que uma mulher não podia assumir o cargo de Don eu até já sabia, mas no conselho? Qual o papel da mulher na máfia?

- Bom, elas são responsáveis pelos eventos e as sociais. - Domenico disse receoso.

Revirei os olhos ouvindo tamanho absurdo.

- Ah claro pra mulheres fica apenas a responsabilidade de sorrir e acenar para sociedade.  Quanta idiotice.

Voltei a me enfiar nos papeis sob os olhares dos homens a minha frente.



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Longos dois meses se passaram com Massimo dentro do hospital, após uma longa conversa com a equipe médica a decisão de trazer Massimo de volta pra casa foi unanime. Era uma quinta feira e o sol estava encoberto por nuvens mas não havia sinal que fosse chover, a ambulância estacionou no quintal da casa e os paramédicos começaram a remoção de Massimo para o quarto, que por minha decisão contrária a todos, coloquei ele em seu próprio quarto.

Segundo Mário, não havia necessidade de Massimo ficar naquele enorme quarto onde estavam todas as nossas coisas, mas pra mim de algum modo a energia da vista daquele quarto fosse fazer bem pra ele. A vista maravilhosa talvez fosse capaz de trazer ele de volta pra mim. 

O entra e sai dentro da casa estava mais intenso assim como a segurança havia sido triplicada, câmeras foram instaladas pela casa, menos no meu antigo quarto onde eu havia voltado a dormir, na teoria, porque muitas vezes eu expulsava os enfermeiros e passava a noite na cama ao lado de Massimo. 

O vazio que ele havia deixado era imenso e me sufocava cada dia mais, eu tentava me manter forte pelos negócios e por nosso bebê. A saliência no meu ventre era sutil, mais era notável e só aquilo foi capaz de me manter forte. Quando estava deitada ao seu lado eu colocava sua mão sobre a barriga e contava a ele sobre as consultas e tudo que eu fazia, aliás, eu passava horas e horas conversando com Massimo, um monologo interminável.

No comando da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora