VII

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Boa tarde amores, como estão?

Peço desculpas pela demora, tive(estou) com alguns problemas pessoais e pra piorar estou com um bloqueio criativo terrível. Mas to rezando pra isso melhorar logo. 

To me esforçando para produzir capítulos pra vocês, espero que entendam.

Boa Leitura ❤


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Giulia


O café da manhã estava sendo servido no jardim e o clima não podia estar mais agradável, o céu não tinha nuvens e soprava uma brisa suave. Domenico ainda estava dormindo e minha única companhia era Mário.

- Você sabe que precisa tomar uma decisão - Mário me despertou do transe.

Coloquei a xicara de café de volta no pires e o encarei. Eu sabia disso e o dilema que eu me encontrava não parecia ter solução.

- Estou entre a cruz e espada Mário, sem saber ao certo o que fazer.

- O que se passa na sua cabeça? me conte. - Mário se recostou na cadeira.

Cruzei as pernas e também me recostei na cadeira.

- Henri é o melhor fornecedor, disso na tenho dúvidas. Mas essas exigência dele, colocar um desconhecido dentro de nossos negócios me deixa receosa. Ainda mais agora que estou conquistando a confiança dos membros.

Mário concordou com a cabeça.

 - Tem um filosofo chinês chamado Lao Tsé e ele diz assim: Mantenha os amigos sempre perto de você e os inimigos mais perto ainda. 

Analisei o que Mário havia acabado de dizer e ponderei, Henry queria algo na máfia se não qual o interesse em ser meu braço direito? Era melhor tê-lo por perto e observar suas intenções do que longe e não ser capaz de descobrir o que existe por trás disso. Balancei a cabeça concordando com o que ele havia acabado de dizer.

- Tem razão Mário e é isso que vou fazer agora. - Me levantei da mesa vendo Mário sorrir de canto.

Caminhei pra dentro da mansão procurando o escritório que havia visitado no dia anterior, a grande porta de mogno escuro estava entre aberta e uma melodia suave vinha de dentro do escritório. Henry tinha um copo de whisky na mão e estava distraído com um livro aberto nas mãos.

Mal abri a boca pra falar e a voz do homem a minha frente preencheu o ambiente.

- Giulia - Ele disse fechando o livro e me encarando.

- Como? - Encarei ele sem entender.

- Seu cheiro é inconfundível.

Encarei o homem sem graças e pigarreei.

- Tenho a resposta da sua exigência.

Henry guardou o livro de volta na prateleira e me indicou um cadeira próxima a ele, ele se sentou na cadeira a minha frente.

- Espero que tenha pensado com carinho sobre o assunto.

- Pensei com a razão. - frisei - E por isso, resolvi acatar sua exigência, deixando claro as minhas.

Henry sorrio de lado e recostou-se na cadeira.

- Quais seriam elas? 

Cruzei as pernas apoiando as mãos sobre os joelhos.

No comando da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora