XV

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Boa noite amores, como estão? Promessa cumprida e mais um capítulo para vocês.
Espero que gostem!

Boa leitura!






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Giulia

Meu telefone tocava pela bilionésima vez e eu resolvi desligar, Mário estava sentado na mesa de centro na minha frente e tinha nas mãos uma gaze úmida com algum antisséptico.

- Não está tão feio - Ele disse passando a gaze com remédio sobre meu lábio cortado. - Está doendo muito?

Gesticulei com a mão dizendo que mais ou menos, na outra mão eu tinha um saco de gelo apoiado na maçã do rosto. Dou por vista o estrago que estava e Mário tentando amenizar.

- Achei que perderia um dente - Resmunguei sob sua mão.

Mário gargalhou e continuou seu trabalho.

- Você foi nocauteada - Mário deu um risinho e eu revirei os olhos - Massimo está preocupado.

- Quem bom, foi ele que me atingiu. - Falei.

- Giulia - Mário começou.

- Não Mário, já chega. Massimo está fora de controle, as coisas estão cada vez piores. - Disse retirando a gaze da mão dele e eu mesma colocando sobre a ferida ficando de pé.

- Ele não machucou você de propósito. - Mário me encarou.

- Realmente, de propósito não. Mais isso - apontei pro meu rosto - Foi culpa dele, porque ele começou uma briga desnecessária. E não vai adiantar o que eu fale, você vai sempre da um jeito de amenizar as coisas pra ele. - Mário fez menção de falar e eu o cortei - E tudo bem Mário? De verdade você é um segundo pai pra ele e sei que o sentimento dele por você é reciproco. Mas pra mim já deu.

Suspirei esgotada sentindo o desespero querer me sufocar.

- E doí demais Mário, porque eu não queria que as coisas terminassem dessa maneira.

Funguei.

- Eu sei, eu sei. - Mário veio até mim e me abraçou.

E ali eu desabei e chorei tudo que tinha pra chorar.


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Giulia

Mesmo após a quantidade enorme de gelo colocado, meu rosto amanheceu mais roxo que o esperado e a boca levemente inchada com uma casca já formada sobre a ferida. Encarei meu reflexo descabelado no espelho e eu quase parecia uma garota rebelde que havia arrumado briga em algum bar. Meu celular tocou e eu cogitei não atendê-lo, mas no visor tinha o nome diferente do que eu havia imaginado.

- Liguei para pedir desculpas - Ele disse assim que atendi - Imaginei que você não quisesse falar com ninguém ontem, então achei melhor ligar hoje. Além do mais Mário não deixou a gente se aproximar, você sabe como ele é. - Ele suspirou - Eu sinto muito Giulia por tudo.

Sua voz era suave quase um sussurro.


- Como você está Henry? - disse.


-Não quero que se preocupe comigo Giulia, não dormi a noite inteira imaginando como você estava, tinha muito sangue. - Henry suspirou.

No comando da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora