XII

5.7K 446 135
                                    

Boa noite amores, tudo bem com vocês?

Estava tão ansiosa para trazer mais um capítulo que vim até antecipadamente kkkkkkkkkkkkkkkk

E é capítulo muuuuuusical, lembrando que eu sempre aviso a vocês quando é pra dar play na música.

A música de hoje é Way down we go - Kaleo ela está na playlist do spotify " A PROTEGIDA DO MAFIOSO"

Temos um grupo no whatsapp também, quem estiver afim de participar é só ir no meu perfil e clicar no link que você será redirecionado pro grupo.

Boa leitura!


═════════ ❤ ═════════



Era notável para outras pessoas que existia um abismo me separando de Massimo, a verdade é que eu não sabia mais como agir. Massimo diz que não se lembrar de nada, que é apenas como se ele tivesse ido dormir a noite e acordado pela manhã, porém haviam se passado 8 meses e muita coisa havia mudado. Brandon havia feito um mês ontem e parecia que esse era o prazo para eu voltar as reuniões da máfia, o terninho que eu usava parecia desconfortável, mesmo ele cabendo perfeitamente em mim, meu corpo havia voltado ao normal rapidamente. Mas o que incomodava de verdade era a presença imponente de Massimo ao meu lado. O mês que havia se passado foi intenso para ambos, nós nos revezamos nos cuidados com Brandon e ele fez fisioterapia intensiva para melhorar seus movimentos.

Mesmo os médicos pedindo para ele ir com calma, Massimo não deu muito ouvidos tornando a rotina dele sobrecarregada. Massimo se dividia entre Brandon, fisioterapia, musculação, natação, era cansativo até pra mim que algumas vezes observei a intensidade que ele fazia cada exercício. As vezes eu ouvia seus gritos de dor quando ele forçava muito o corpo em determinado exercício, o grito ecoava pela casa mas ele não desistia. O homem que andava ao meu lado não parecia nem por um vislumbre o homem doente e apático de um mês atrás, segundo os médicos essa evolução rápida e impressionante dele se deve muito a memória muscular¹. Ficávamos desconfortáveis na presença um do outro e Massimo soube respeitar meu espaço, nossas breves conversas era sempre sobre Brandon, porém agora com nossa volta a máfia eu temia que que não pudesse mais adiar esse confronto. O grande ponto dessa situação seria Henry, que no ultimo mês eu tive poucas conversas, ja que eu permanecia em casa e agora Massimo estava acordado. Embora ninguém houvesse mencionado nada na minha frente a tensão era nítida justamente por isso, no caso por ele.

- Ouvi muito sobre seu desempenho nos últimos meses - Massimo pigarreou antes de falar. - Claro que todos foram bem incisivos sobre o quanto você melhorou o desempenho de nossos negócios.

Estávamos eu, Massimo, Mário e Domenico dentro do elevador que levava até a cobertura onde ficava a sala de reuniões da máfia. Concordei com a cabeça encarando a vista da cidade pelo elevador panorâmico.

- Não fiz nada sozinha, Mário e Domenico foram fundamentais. - Disse. - Eles me ensinaram tudo.

Massimo balançou a cabeça também observando a vista.

- Sim, eu sei também. Assim como sei que você colocou um completo desconhecido como seu braço direito. - Massimo falou entredentes.

Eu o encarei e a tensão foi tanta que pensei que o oxigênio do elevador tivesse acabado, ja que todos prenderam a respiração.

- Temos uma reunião importante agora - Mário quebrou o clima - Por favor passem ao menos, ao conselho que a situação está bem.

- Estava - Sussurrei me virando para Mário. - Parece que o sinal de bandeira branca foi encerrado.

No comando da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora