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Boa noite, meu amores! Como estão?

Então como prometido o primeiro capítulo da sequência de 3 capítulos. Espero que vocês gostem desse nono livro que conta a história de Giulia e Massimo.

Lembrando que temos playlist no spotify "A protegida do mafioso" alpem de ter um grupo no whats que sempre posto spoiler. Pra participar do grupo é só entrar no meu perfil que tem um link lá.

Boa leitura ❤


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Giulia

Eu fui arrancada do lado de Massimo quando os paramédicos chegaram, todos estavam paralisados com a cena e tudo que parecia um sonho se tornou meu pesadelo. Eles começaram os primeiros socorros ali mesmo, na frente de todos. Domenico me segurava pela cintura com braços que pareciam aço e eu tentava com todas minhas forças me desvencilhar dele e me aproximar de Massimo. Os paramédicos o colocaram na ventilação e logo em seguida sobre a maca, o único barulho ouvido eram meus gritos.

Os seguranças abriram espaço entre as pessoas para que ele fosse removido. Eu tentei acompanha-lo mais Domenico não permitiu me segurando firme em seus braços. Eu gritei, esbravejei, esperneei, bati nele e ele permaneceu parado no mesmo lugar me segurando.

- Giulia, se acalme nós vamos pro hospital. Se acalme - Mário apareceu ao nosso lado e eu o encarei.

O homem a minha frente tinha os olhos avermelhados, me virei para Domenico que me segurava e ele tinha os olhos marejados. Não não, isso era mal sinal.

- Ele não vai morrer - Sussurrei.

- Não, não vai. - Mário disse pra si. 

Mário me libertou dos braços de Domenico e caminhou rapidamente ao meu lado para o carro que acompanhou a ambulância.



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Giulia


Estávamos a horas naquela sala de espera sem nenhuma notícia do estado de saúde de Massimo, a única coisa que sabíamos é que ele estava sendo operado.

Meu coração não tinha diminuído os batimentos e cada segundo parecida uma eternidade. Cada vez que a porta abria todos ficavam tensos, meu coração parava de bater até se recompor e voltava a acelerar novamente. Minha sanidade se esvaia aos poucos e eu me sentia como se estivesse me afogando sem forças pra voltar a superfície e sem ar o suficiente para respirar. Já havia andado de um lado pro outro, sentado, tentado ver o que se passava na tv. Mas as noticias do trágico casamento estavam em todos os canais.

Mordi meu lábio com força evitando mais uma crise de choro. Mário e Domenico estavam cada um sentado de um lado meu, na mesa logo mais a frente tinha um grupo de enfermeiras que olhavam os prontuários de pacientes. Perdi as contas de quantas vezes havia me levantado até ali e perguntado noticias dele e ninguém nunca sabia de nada.

A droga de um hospital particular, o melhor da Sicília e ninguém tinha nenhuma notícia. Abaixei a cabeça encarando meu vestido repleto do sangue de Massimo, havia sangue demais, virei de lado vendo Domenico com a cabeça deitada no encosto da cadeira, o paletó do seu smoking estava aberto revelando o coldre e arma nele presa.

No comando da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora