XXIV

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Boa noite meu amores!

Sim apareci aqui com a cara mais lavada e cínica do mundo. Primeiro aquele pedido básico de desculpas por ter feito vocês esperarem tanto, estava com alguns problemas pessoais e profissionais, de quebra um bloqueio criativo sem fim. Espero que essa fase tenha passado e continuemos juntos acompanhar a história de Massimo e Giulia.

Espero que gostem do capítulo. 

Boa leitura !


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O dia sequer havia amanhecido quando eu desci as escadas, a sala iluminada pela luz da tv ligada que passava algum filme qualquer. Procurei o controle e desliguei a tv ficando sozinho no escuro, sentei-me no sofá as mãos apoiadas nas coxas sentindo a energia do que estava por vim, a eletricidade percorrendo por meu corpo arrepiando cada pelo, meu dedos tamborilavam freneticamente sobre as coxas. A energia era palpável, densa, quase como se todo universo se alinhasse para aquele momento, mas, tudo não passava de adrenalina. 

Não era minha primeira missão e esperava eu que não fosse a última.

Giulia vai me matar se eu não voltar pra casa, apoiei a cabeça entre as mãos puxando uns fios de cabelos.

- O que você está fazendo ai no escuro? - Domenico falou me dando um baita susto.

- Que cazzo! - Coloquei a mão sobre o coração. - Você ta maluco? 

- Foi mal cara, o que você ta fazendo aqui? - ele falou indo na cozinha e acendendo a luz, que iluminou a sala.

- Estava pensando, a adrenalina não me deixou dormir direito.  - Massimo recostou no sofá.

- Estava com saudades de missões assim? Domenico apareceu com um copo de água em mãos. Bebericou um pouco e encarou o homem no sofá.

- Se eu disser que não estaria mentindo, mas tem muita coisa em jogo e acabo ficando com um pouco de medo. Ainda bem com os acontecimentos recentes, penso na Giulia e no Brandon.

- Sim, entendo. As coisas ficaram bem difíceis e você sabe bem, mas a situação daquele dia foi completamente diferente.  Você em ação é letal, cansei de ver você em missões, não deixe aquele dia lhe afetar. - Domenico disse.

- Você tem razão, aquele dia foi diferente. - Senti o telefone vibrar e tirei do bolso no visor estava escrito Diavolo. 

Fiz gesto para que Domenico se calasse e atendi a ligação.

- Acabei de pousar chefe, estou a caminho. - O homem de voz rouca e grave disse do outro lado da linha.

- Perfeito, estamos esperando. 

Me levantei do sofá num rompante e desliguei o aparelho colocando no bolso do moletom.

- Estão vindo. 

Domenico retornou rapidamente pra cozinha, enquanto eu acendia as luzes da sala. Os meus homens estariam aqui em 30 minutos. 



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Abri a porta quando ouvi os carros estacionando do lado de fora da casa, vendo os homens já começarem a descarregar todo arsenal de armas  e entrarem pela  porta espalhando os materiais pela sala de estar.

No comando da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora