「 capítulo dezessete 」

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Angela me recebeu com um abraço acolhedor ao me ver saindo do carro naquela manhã

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Angela me recebeu com um abraço acolhedor ao me ver saindo do carro naquela manhã. Eu me sentia extremamente confusa, então não questionei.

Que tipo de alucinação foi aquela?

Mas, eu sabia. Assim como sabia que o céu era azul e que os Cullen eram vampiros: era Bella lá, no meu sonho, era minha irmã, e ela tinha coisas a me dizer.

Sequer copiei o conteúdo da aula de geometria, esta que tinha com a Cullen mais animada da família, Alice. Que, por acaso, me olhava sem sequer piscar.

– O que foi, Alice? – Disse, com a voz monótona, eu realmente não me sentia bem para interações sociais naquele momento.

– Você está bem, Isla? – Ela questionou, cautelosa – Edward viu o que aconteceu nos pensamentos de Jasper e contou para o resto da família. – Explicou ela, e eu bufei.

– Edward é um fofoqueiro que deveria cuidar da própria eternidade. – Resmunguei, e vi Alice dar um sorrisinho.

– Talvez tenha razão, mas ele fez isso porque se preocupa com você, assim como todos nós. – Disse a vidente, colocando a mão sob a minha, que estava na mesa.

Por um segundo, a resposta mecânica ameaçou sair, o estou bem sem emoção e recheado de mentiras que eu usava a meses, mas, encarando os olhos dourados característicos dos vampiros Cullen, percebi que, talvez, não fosse tão ruim dizer a verdade.

– Eu não sei, Alice, tudo anda tão confuso, – Sussurrei, olhando para o professor, que escrevia algo no quadro – fazem meses que eu me sentia entorpecida, entende? Eu me focava em aguentar mais um minuto, mais uma hora, mais um dia, sem realmente sentir nada, e então... – Senti uma pontada na cabeça, já eram dois dias sem usar magia – Não estou acostumada a sentir tudo isso, e todas essas informações... – Suspirei – Acho que só estou confusa. – Resolvi, por algum motivo, manter o sonho com Bella apenas para mim.

Alice passou seu braço gelado por meus ombros, depositando um beijo em minha bochecha.

– Estamos aqui agora, Isla, você pode contar conosco para te ajudar.

As outras aulas se passaram como um borrão, e me sentei com o grupo de Jessica, enquanto me concentrava em respirar e comer. Até que Mike Newton me chamou.

– Sim? – Falei, perdida.

– Perguntei se já tem alguém para ir ao baile, Isla. – Franzi o cenho em direção ao loiro.

– Quando é? – Jéssica me encarou, como se eu estivesse louca. Talvez eu estivesse mesmo.

– Daqui a um mês, só se fala disso!

Eu consegui dar um leve sorriso com a animação da morena.

Me sentia estranhamente inquieta para chegar em casa naquele dia, talvez pelo sonho com Bella, ou por seus avisos, de qualquer forma, me sentia preparada para abrir o grimório e encarar quem eu era.

Isla - 𝒋. 𝒉𝒂𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora