「 capítulo quarenta e quatro 」

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– Sorriam!

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– Sorriam!

Todos fizeram o que pedi, enquanto eu levava a câmera até meu rosto.

Aquele era nosso último dia em Forks.

Em frente a – antiga – mansão Cullen, todos os vampiros sorriam, fazendo poses e caretas, enquanto eu registrava aquele momento.

Logo Alice veio até mim, saltitante.

– Vai ser tão divertido! – Ela disse, segurando em meu braço – Mal posso acreditar que agora você é uma Cullen; somos irmãs! – Vi Rose se aproximar.

– Alice, vamos terminar de embalar a coisas. – Alice revirou os olhos, indo com a loira para dentro da casa.

Eles levariam poucas coisas, não eram apegados a bens materiais. Eu, todavia, ainda não estava habituada a imortalidade, e precisava carregar tudo comigo.

O quarto de Jasper foi invadido por minhas coisas humanas. Mas, ao mesmo tempo que tudo parecia fora de ordem, de algum modo, nossas coisas pareciam completar entre si.

Lentamente, embalei as poucas roupas que me restaram – as que Alice não havia jogado fora –, e me lembrei da primeira vez em que pensei naquelas mesmas roupas, após vir para Forks.

" [...] Parada em frente ao meu armário recém arrumado, olhei para todas aquelas roupas de marca. Balmain, Burberry, Valentino... Passei a mão pelas peças, lembrando de como eu era apaixonada por todas.
Respirei fundo, eu tinha que tentar.
Procurei uma calça jeans preta, cintura alta, clássica. Pelo frio de Forks, imaginei que uma blusa de gola fosse o ideal, e encontrei uma vinho no fundo, Bella sempre adorou quando eu usava vermelho. "

Sorri, colocando uma peça vermelha dentro da mala. Aquelas memórias não me afetavam mais.

As memórias com Bells traziam apenas calor e paz para meu coração, sabendo agora que minha irmã estaria sempre comigo, e agora, que ela finalmente teria nosso pai para ela, tal qual eu o tive por um tempo.

Olhei pela janela, observando os fios loiros de Jasper balançarem, conforme o mesmo lutava com Emmett por diversão.
Não pude deixar de me lembrar quando o vi pela primeira vez.

" Antes que eu pudesse simplesmente desistir e voltar para casa, esbarrei em uma parede e, olhando para cima, notei que, na realidade, a parede tinha olhos dourados e cabelo loiro.
– Desculpe. – eu consegui dizer, baixo como sempre, enquanto tirava um dos lados do fone.
– Não se preocupe, você está bem? – Disse o garoto."

Eu ri, finalmente compreendendo o peitoral rígido em que bati naquele dia.

– Isla, – Disse Rosalie, entrando repentinamente no quarto – está terminando? Queremos sair em breve.

– Quase, Rose. – Ela assentiu, correndo para baixo novamente.

Terminei de embalar tudo, e Jasper logo surgiu, com um sorriso misterioso.

Isla - 𝒋. 𝒉𝒂𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora