「 capítulo trinta 」

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Era hoje

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Era hoje.

Então, eu finalmente falaria com Velothy Good, filha de minha ascendência. Criadora do feitiço que me trouxe a este momento.

Alice veio me buscar durante a tarde, sendo super simpática com meu pai, e garantindo que, se o feitiço durasse mais que o planejado, Charlie não se preocuparia.

Para a ocasião, eu havia guardado um vestido simples de alças finas, confortável para passar horas em transe. Ao contrário da vidente, que, durante o caminho até sua casa, tentou me convencer de, por ser meu primeiro feitiço de sangue, eu deveria estar deslumbrante.

– Você parece uma mãe orgulhosa. – Murmurei, e a vampira sorriu.

– Não sou mãe, mas com certeza estou orgulhosa de você. – Sorri em resposta.

Alice entrelaçou nossos braços ao entrarmos na residência dos Cullen, sua animação era palpável.

– Espero que o feitiço não dure muito, planejei tantas coisas caso você volte a tempo! – Céus, eu tinha medo de perguntar o que ela havia planejado.

– Não assuste a convidada, Alice. – Censurou Esme, me dando um abraço carinhoso – Venha, Isla, eu e Rosalie fizemos algo para você, imagino que esteja com fome.

Eu dei um sorriso, ainda que confusa. Deveria me preocupar? Rosalie Hale poderia ter colocado veneno na comida.

A cozinha dos Cullen era tão grande quanto o resto da casa, em tons igualmente claros. Rosalie estava encostada na bancada de granito, com os braços cruzados.

– É a primeira vez que usamos a cozinha de verdade. – Comentou ela, observando atentamente cada um de meus passos.

– Isso não é magnífico? Temos alguém que realmente usa a cozinha! – Disse Alice, abraçando meus ombros.

– Não precisavam se incomodar, mas obrigada. – Esme deu um sorriso acolhedor, e me perguntei como deveria ser ter uma mulher como ela no cargo de mãe.

– Você é da família agora, querida, – Ela acariciou meu rosto de uma maneira maternal – nós cuidamos da família.

Senti meus olhos se encherem de lágrimas. Havia interagido poucas vezes com a matriarca, mas a maneira como ela tinha me acolhido... Renée jamais me olhou daquela forma.

– Isla? Eu disse algo errado? – Esme se preocupou, vendo meus olhos úmidos.

– Não, você é sempre muito amorosa, Esme. – Respondi, piscando rapidamente.

– Fizemos um lanche para você. – Rosalie disse – Na internet dizia que era comum comer isso a tarde.

Alice me levou até a mesa, sem desgrudar de mim em momento algum. Havia um prato com vários lanches empilhados – com alface e algum tipo de patê, eu achava – e um copo de suco ao lado.

Isla - 𝒋. 𝒉𝒂𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora