「 capítulo trinta e seis 」

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Entrei em casa suspirando de forma apaixonada

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Entrei em casa suspirando de forma apaixonada. Que noite mágica fora aquela?

Meu pai já estava dormindo, havia apenas um bilhete na sala, dizendo que o mesmo precisaria sair cedo na manhã seguinte – problemas na empresa. Tirei os saltos antes de subir as escadas, arriscando alguns giros bobos pelo caminho. Não me lembrava da última vez em que meu coração havia se enchido de tanta alegria.

Já no quarto, eu dava risadas entorpecidas enquanto tirava o vestido e soltava meu cabelo, indo para o banheiro que havia no cômodo. Mesmo no banho, eu continuava girando pelo chuveiro, imitando os passos que Jasper e eu fizemos naquela noite.

Coloquei meu pijama de moletom, com um sorriso em meus lábios – eu duvidava que ele fosse sair dali por um bom tempo.

Ao me enfiar embaixo dos cobertores, mesmo que exausta, eu ainda ria para as paredes, rendida pela plenitude de meus sentimentos.

Por estar tão envolvida em minha própria bolha de felicidade, não notei uma sombra em meu quarto, e estava prestes a gritar quando a mesma tomou forma.

Eu sorri, empolgada.

– Bella! – Me sentei na cama, alegre – Eu preciso te contar o que aconteceu nos últimos dias!

Ela se aproximou, abaixando-se para ficar mais próxima a mim.

– Ah, minha irmãzinha... – Bella tinha um olhar triste, enquanto inspecionava meu rosto.

– Bells? O que foi? – Perguntei, e ela deu um sorriso de lado.

– Você disse que queria me contar o que aconteceu, certo? – De alguma forma, ela conseguiu se sentar na ponta da cama – Conte, em detalhes; nós temos tempo.

Contei a Bella tudo que havia acontecido desde a última vez em que a tinha visto, e ambas ignoramos o fato de que ela já tinha lido tudo o que se passou.

Bells riu e se emocionou do primeiro ao último momento, me desejando extrema felicidade em meu romance com Jasper.

Ao fim das novidades, nos encontrávamos lado a lado, encarando a grande janela de vidro em meu quarto.

– Isla, algo vai acontecer hoje. – Olhei para minha irmã, que ainda direcionava seu olhar para a janela.

– O que quer dizer? – Ela fechou os olhos por um momento.

– Precisa me prometer uma coisa. – Disse ela, em voz baixa.

– Claro, Bells, – Aproximei de minha irmã – Qualquer coisa.

Bella ficou um tempo sem me responder, de olhos fechados. Foram poucos minutos, mas pareciam uma eternidade.

Finalmente, ela me encarou, e pude ver seus olhos brilhando, inundados por lágrimas.

– Não faça a primeira coisa que vier a sua mente. – Eu assenti – Diga, Isla, diga que promete!

– Está bem, Bella! Eu prometo. – Falei, sem entender sobre o que minha irmã falava.

Isla - 𝒋. 𝒉𝒂𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora