「 capítulo nove 」

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– O que iremos fazer em Seattle? – Perguntei a Edward, durante a aula de literatura que fazíamos juntos

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– O que iremos fazer em Seattle? – Perguntei a Edward, durante a aula de literatura que fazíamos juntos.

Depois de ontem, e com minhas próprias pesquisas, a única coisa que faltava para minha confirmação era a palavra sair da boca dos próprios Cullen. Além dessa conclusão, havia também, o fato de que, aparentemente, eu era mesmo uma bruxa.

Ontem a noite, consegui mudar o comprimento do meu cabelo magicamente, o deixando pouco abaixo dos ombros, e alterado por breves segundos a cor dos meus olhos. Eu havia lido sobre isso: bruxas poderiam alterar facilmente sua aparência.

E também tinham habilidades com plantas medicinais, o que automaticamente me fez pensar no garoto de La Push.

Jacob Black, foi ali que essa confusão toda começou.

Analisando a situação, cheguei a conclusão de que realmente não me importava se os Cullen eram vampiros, sereias, se tinham asas ou chifres e andavam com um daqueles garfos demoníacos... Eu só queria que alguém confirmasse que eu não estava ficando louca. Tinha a sensação de que alguém naquela família poderia acreditar em mim. Eu literalmente só precisava que alguém me dissesse que eu não era doida, que tudo aquilo realmente estava acontecendo.

– Jasper quer comprar livros novos, e Esme quer mais materiais para construir maquetes de arquitetura. – Esme... A senhora Cullen, lembrei-me.

– Oh, certo, então nos veremos após a aula. – Respondi, com um leve sorriso.

Apesar de toda essa confusão sem fim, eu notei que era fácil ficar ao lado dos Cullen. Não era algo forçado ou que me exigisse extremo esforço, era deveras reconfortante, parecia simples conversar com eles, a interação com os irmãos adotivos não me incomodava; era até bem-vinda.

Encontrava Emmett no corredor quase sempre, este que sorria e acenava enquanto caminhava com Rosalie – esta que apenas olhava em minha direção quase com tédio. Acho que a primeira impressão realmente é a que fica, afinal de contas.

Alice conversava a cada segundo que nos encontrávamos, nossas conversas eram quase um monólogo da parte dela, mas não me incomodava, o entusiasmo da garota era quase contagiante. Eu conseguia rir às vezes com ela.

Edward e eu tínhamos algo como um acordo silencioso: cumprimentos, conversas baixas de curta duração, e, às vezes, apenas uma companhia silenciosa. Eu gostava de Edward, ele carregava junto de si uma melancolia compartilhada por mim, nós nunca tocávamos em assuntos que pudessem ser delicados, sem perguntas, era agradável ficar ao seu lado.

E havia Jasper. O que eu poderia dizer sobre o garoto parede?

O Hale era misterioso, sem dúvidas, eu constantemente me perguntava porque seus olhos aparentavam terem visto tão mais do que o mesmo dizia, e seu cavalheirismo beirando o século passado me intrigava ao mesmo tempo que me deixava encantada. E, como se não bastasse uma personalidade doce, discreta e os modos extremamente polidos; Jasper era inacreditavelmente lindo.

Isla - 𝒋. 𝒉𝒂𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora