「 capítulo trinta e três 」

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– Ela está acordando! – Disse uma voz feminina, animada

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– Ela está acordando! – Disse uma voz feminina, animada.

– Faça silêncio, ela precisa descansar – Era um homem, dessa vez.

– Fiquem quietos. – Outra voz sussurrou.

– Saiam logo do quarto, – A voz rouca perto de mim fez meu coração bater mais rápido – Chamem Carlisle, acho que ela está tendo um infarto.

Ofeguei, buscando por ar, enquanto me sentava rapidamente. Encarei o cobertor azul-claro em meu colo, com as mãos na garganta.

A falta de ar estava me deixando desnorteada, e minha vista estava confusa; eram cores demais, informações demais. Não conseguia me focar em nada, enquanto passava as unhas por meu pescoço, como se tirasse uma mão invisível dali.

Pessoas falavam algo, mas eu não conseguia ouvir, um zunido insistente me deixava cada vez mais agitada. Mãos frias seguraram meus ombros, e alguém se sentou ao meu lado.

– Isla, olhe para mim, – A voz parecia a quilômetros de distância – você está segura, está tudo bem.

Olhei em direção a voz, e percebi ser Carlisle. Aos poucos, o zunido foi diminuindo.

– Respire fundo, devagar. – Fiz o que ele me pediu – Isso, ótimo, respire de novo. – Eu o fiz, sentindo minha visão se focar melhor – Ótimo, Isla, está indo bem; mais uma vez, por favor.

Carlisle continuou com as mãos em meus ombros, enquanto me ajudava a respirar. Devagar, tudo foi se estabilizando, e, quando finalmente me senti calma, olhei para o Cullen, confusa.

– Você teve uma crise de pânico, Isla. – Ele explicou, me soltando – Você está em casa, está segura. – Ele repetiu.

Em casa. Segura.

Devagar, olhei para o local onde estava deitada. A cama parecia destoar ali, e, pela quantidade de livros, deduzi ser o quarto de Jasper. No canto, Edward, Alice, Rosalie, Emmett e o major estavam como estátuas, esperando minha reação. Carlisle acompanhou meu olhar, e riu.

– Eles não queriam sair do seu lado, criança. – Ele sorriu – Jasper se plantou aqui, Edward e Alice o acompanharam, Rosalie se sentiu culpada, e veio também, – Olhei para o grupinho no canto do quarto – e Emmett apenas queria participar.

– Entendo. – A voz que saiu não parecia ser a minha, era distante, rouca e muito baixa.

Movimentei minhas mãos, tentando me certificar que ainda era eu. E, pelo canto do olho, vi Jasper caminhar devagar até mim.

– Querida? Como se sente? – Perguntou, se ajoelhando ao lado da cama.

Olhei para o loiro, e, o mais lentamente que o mesmo pôde, ele segurou uma de minhas mãos.

– Água. – Disse, sussurrando.

– Eu pego. – Disse Edward, e correu em sua super velocidade vampírica.

Isla - 𝒋. 𝒉𝒂𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora