「 capítulo vinte e sete 」

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Jéssica estava insuportavelmente feliz naquela manhã

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Jéssica estava insuportavelmente feliz naquela manhã.

Mike Newton havia a convidado para o baile.

A Stanley estava radiante com o pedido, e seus poros vibravam cada vez que ela mencionava o garoto loiro, completamente apaixonada – era assim que eu me parecia cada vez que mencionava Jasper?

Em contrapartida, Lauren resolveu que meus ouvidos eram um bom lugar para despejar suas lamúrias, já que Tyler ainda não tinha a convidado. Não contei a ela, obviamente, mas o Crowley andava me rodeando a alguns dias, o que me causava certo receio. Ele não iria me convidar para o baile, certo?

Eu fingia prestar atenção no que a Mallory dizia, enquanto minha cabeça estava longe – a cerca de quatro séculos atrás, mais precisamente.

Velothy Good queria falar comigo.

Como faria o feitiço? Elizabeth havia deixado bem claro que magias ocultas – ou feitiços de sangue – eram extremamente perigosas. Eu mal tinha criado um amuleto de concentração, não sabia se estava realmente pronta para algo tão grandioso.

Mal podia esperar para chegar em casa naquele dia; precisava ler com calma o feitiço escrito em vermelho. Se Velothy queria mesmo falar comigo, deveria ser importante.

Depois da aula, Jasper me acompanhou até em casa. Muito provavelmente, era possível notar minha indecisão.

– Você fará o feitiço? – Encarei o loiro, levemente insegura.

– Não sei se estou pronta para isso. – O Withlock colocou uma de suas mãos sobre as minhas, em meu colo.

– Não se preocupe, querida, todos estamos com você. – Dei um leve sorriso.

– O que pode acontecer se eu fizer o feitiço errado? É uma magia de sangue, afinal – Confessei, suspirando –, Elizabeth deixou bem claro em seus escritos que era extremamente perigosa.

Jasper pensou por um momento.

– Tenho certeza de quê conseguirá fazê-la, Isla. – Fiz um som de deboche, cética.

– E como pode ter certeza disso? – Ele sorriu.

– Porque sei como você, querida, é incrivelmente talentosa no que quer que faça.

Me segurei para não sorrir, sem palavras.

Já em casa, meu pai parecia extremamente ocupado com papéis, disse a ele que tinha muitas atividades da escola, e passaria a tarde no quarto — de certa forma, eram mesmo muitas atividades.

Novamente, a sombra estava lá. Fiquei em frente a  Velothy Good, de braços cruzados.

– Certo, Velothy, verei o que posso fazer sobre o feitiço. – Ela ergueu os braços ao alto, como se dissesse finalmente – Não haja assim, eu sequer sabia que falar com você era possível!

Isla - 𝒋. 𝒉𝒂𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora