「 capítulo quarenta e dois 」

10.8K 1.2K 440
                                    

Não havia mais nada a ser feito naquele momento, então apenas me acomodei em minha cama, após fechar a janela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não havia mais nada a ser feito naquele momento, então apenas me acomodei em minha cama, após fechar a janela. Pouco tempo depois de me deitar, com o anel em mãos, uma sombra surgiu no quarto. Mas eu já a aguardava.

Bella me olhava sorrindo, e, se fosse possível, eu daria um soco em seu belo rosto.

– Por que você não me contou? – Gritei – Eu poderia ter impedido!

Bells se aproximou, ainda sem dizer nada. Uma sombra mais alta surgiu atrás de si, tomando forma lentamente.

– Eu não posso alterar o curso, Isla, – Disse ela, enquanto a sombra atrás se desenvolvia – mas eu trouxe alguém. – Ela olhou para trás – Ele ainda está aprendendo.

Ele...? – Todavia, minha frase se perdeu no ar ao ver quem estava a minha frente.

– Oi, minha garotinha. – Coloquei a mão na boca, abafando um soluço.

– Pai!

Ele se aproximou, se abaixando perto da cama, enquanto Bells vinha até nós, sorrindo largamente.

– Não é incrível? – Ela olhou para Charlie – Estava com tanta saudade do nosso pai. – Charlie sorriu.

– Eu também estava com saudade, minha menina.

Olhei para papai, suspirando. Ele sempre me chamou por diminutivos, por ser mais nova que Bella. Charlie usava uma camisa de flanela xadrez e calça jeans, básico – a cara dele. Obviamente, era tudo em tons de Off White.

– Conte para ela, pai. – Incentivou Bella, e nosso pai deu um sorriso levemente constrangido.

– Eu li o livro.

Arregalei os olhos, assustada. Torci os dedos das mãos, com medo de sua reação ao saber sobre minha imortalidade, e sobre a magia.

E sobre a família Cullen.

– Então, eu tenho uma filha feiticeira? – Torci os lábios.

– Bruxa. – Corrigi, e ele ergueu uma sobrancelha.

– Oh, desculpe, – Ele sorriu – tenho uma filha bruxa. – Charlie fechou a cara – E um genro vampiro.

Com lágrimas presas nos olhos, gargalhei. Ri como não fazia a dias, como uma boa risada ao fim de uma bela e engraçada história.

Sorri, observando minha família.

– Quando você pretendia me contar que estava de gracinha com o Drácula? – Bells me acompanhou daquela vez, e rimos alto.

– Céus, pai, – Passei os dedos pelos olhos, secando as lágrimas – Drácula não é real. – Eu ri de sua inocência – Ele é um vampiro, apenas, você leu tudo no livro. – Charlie revirou os olhos.

Isla - 𝒋. 𝒉𝒂𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora