| 𝑰𝒔𝒍𝒂 - 𝑱𝒂𝒔𝒑𝒆𝒓 𝑾𝒊𝒕𝒉𝒍𝒐𝒄𝒌 |
Isla passou por dois enormes traumas em menos de um ano, a morte da irmã mais velha, e o abandono da mãe. Sem ter mais condições de permanecer em sua cidade natal, ela e o pai se mudam para a cidade mais...
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— E se...
— Não.
— Mas nós poderíamos...
— Não!
Alice estava insuportável, meu aniversário de 19 anos era hoje, e a vampira exigia uma festa durante a noite.
Eu tinha outros planos.
Salém trazia consigo a magia ancestral, uma sensação única de reconhecimento e paz espiritual. Eu precisava, urgentemente, me conectar com aquele sentimento, precisava me unir efetivamente a minha magia.
Talvez você esteja se perguntando como andam as coisas, bem, deixe-me atualizá-lo sobre isso:
Jasper e eu nos casamos, e, contrariando Alice, foi uma cerimônia simples e adorável, como tudo o mais que nos envolvia. Nosso relacionamento era confortável, não precisávamos de palavras para nos entender. Literalmente.
Em nossa aliança, fiz um feitiço de comunicação, e tínhamos algo parecido com o que Edward fazia, mas, agora, ele também não conseguia mais ler os pensamentos do Major. Era divertido ver o telepata perder em uma briga.
Rosalie e eu tínhamos uma ligação desde meu presente, silenciosamente, a loira foi se aproximando de mim, e logo nos vimos íntimas o suficiente para que ela desse sua opinião em minhas roupas. Emmett continuava me erguendo do chão a cada abraço, e me exigindo feitiços malucos apenas por diversão.
Edward seguia como meu confidente, meu melhor amigo para qualquer momento. Nossa relação era tranquila, e o vampiro me tratava como a irmã mais nova que eu fui um dia.
Alice continuava invadindo meu espaço pessoal e ditando coisas que surgiam em sua cabeça confusa e acelerada, era quase sufocante, ainda que eu a amasse.
Carlisle e Esme me tratavam por igual, ainda que eu sequer fosse uma vampira, o sobrenome Cullen que me foi dado era apenas mais sua de suas infinitas provas de amor por mim. Eu os adorava.
Tudo corria bem, finalmente.
Pensar na eternidade ainda era confuso para mim, encarar o fato de que eu não iria morrer era, no mínimo, muito estranho.
Às vezes, quando eu estava sozinha, se fechasse os olhos, quase poderia sentir o cheiro de Charlie e Bells, era reconfortante.
Em Salém, as pessoas eram mais contidas, ainda que a curiosidade delas a respeito de minha família fosse mais que clara; os Cullen sempre chamam atenção, afinal. Nós, na verdade.
