「 capítulo três 」

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Curiosamente, ao bater na porta para entrar na primeira aula do dia, precisei me sentar ao lado de uma Cullen, e, de forma mais curiosa ainda, ela sorriu pra mim

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Curiosamente, ao bater na porta para entrar na primeira aula do dia, precisei me sentar ao lado de uma Cullen, e, de forma mais curiosa ainda, ela sorriu pra mim.

– Oi! Isla, certo? – Disse ela, seu cabelo era curto e repicado, combinava com seu rosto.

– Sim, e você é...? – Tentei me recordar do nome que Jéssica havia falado anteriormente, mas foi como se aquela conversa não tivesse acontecido.

Mais um dos meus lapsos de memória. Que novidade.

– Alice Cullen, muito prazer! – Ela me estendeu sua mão, a qual segurei cautelosamente, ainda confusa em onde ela queria chegar – Gostaria de pedir desculpas pela atitude de minha irmã ontem, Rosalie, ela é extremamente reservada e não percebeu que você não tinha intenção nenhuma de invadir nossa privacidade.

Ah, certo, Rosalie, a loira do dia anterior.

– Eu que peço desculpas, sou nova na cidade, saí para tirar fotos da floresta, não tinha noção de que havia uma propriedade privada lá. – Falei, tentando esclarecer os fatos, porquê, de qualquer modo, Rosalie não estava errada na minha concepção. Alice deu um largo sorriso.

– Sabe, Isla, eu geralmente sou muito boa em ver as coisas, mas não vejo muito você, e ainda assim, tenho a sensação de que seremos ótimas amigas!

Consegui esboçar um sorriso, ainda que soubesse que meus olhos denunciavam a confusão que eu senti com essa informação inesperada.

– Certo, obrigada... Eu acho. – Disse por fim, recebendo um sorriso de Alice em resposta.

Ao fim da aula, antes que eu pudesse fugir da Cullen animada, ela segurou um de meus braços.

– Isla, passe o intervalo conosco hoje! Tenho certeza de que meus irmãos vão adorar conhecê-la! – Não tinha tanta certeza disso, entretanto, assenti.

As aulas seguiram como um borrão, minha cabeça doía e me sentia extremamente cansada, por motivo nenhum, ao que me lembrava.

Na hora do intervalo, lembrei do pedido de Alice, e, mesmo pensando seriamente em voltar para a biblioteca e me esconder lá até a próxima aula, lembrei a mim mesma que prometi tentar. Se eu fizesse ao menos uma amiga, seria o suficiente, certo?

Eu esperava que fosse.

Caminhei devagar na fila para pegar algo, eu olhava as opções com a sensação que predominava meus dias: indiferença, apatia. Por fim, peguei apenas um fruta e um suco, torcendo para que isso me mantivesse em pé até o fim do dia.

Isla - 𝒋. 𝒉𝒂𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora