ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸

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Seon ON

Amigos. Uma única palavra que dependendo da pessoa se tem um extremo significado. Para algumas pessoas, ter um amigo significa ter um irmão e isso faz que eles virem verdadeiros irmãos que contam tudo um para o outro, vivem praticamente juntos, as vezes brigam mas logo se entendem porque se amam fraternalmente.

Mas também há pessoas que não tiveram experiências boas pois a maioria de suas amizades na vida foram tóxicas.

Eu nunca fui de ter tantos amigos, no ensino medio eu era um pouco tímida, mas falava com todo mundo e as pessoas gostavam de mim, quero dizer, pelo menos a minha sala, e chegou um tempo em que eu não fazia tanta questão de ter um melhor amigo ou uma melhor amiga, por que eu já estava acostumada a ficar sozinha e mesmo não gostando disso, esse foi um traço que sempre existiu em mim, e mesmo que Mina fosse minha família, por ela ser um ano mais nova nós nunca estudamos juntas, então eu acabava ficando sozinha e isso não chegava a ser triste como parece ser, não, muito pelo contrário, o fato de eu não ter minha "panelinha" na turma como a maioria das pessoa tinham, me dava a liberdade de poder me enturmar com todo mundo do resto da sala que muitas vezes queriam minha presença ali, e dentre essas pessoas havia uma pessoa que mais queria minha amizade, uma garota parecida comigo fisicamente, mas totalmente diferente em sua personalidade, seu nome era Kim Are-Um, eu a conheci no segundo trimestre do primeiro ano do ensino médio, e ela foi uma grande amiga durante todo o resto da escola.

Areum sempre fez questão de me ter por perto e era um apessoa incrivel, mas infelizmente nos perdemos o contato, pois Areum foi adotada por um casal japonês que a levou para o Japão. Depois de nossa formatura, eu nunca mais a vi e mesmo que ela pertecesse a outra unidade do orfanato, eu só a conheci na escola e por bastante tempo ela foi minha amiga.

Eu mal podia acreditar que era ela ali!

— Eu não acredito... — Eu disse boquiaberta enquanto olhava para os olhos chocolate de Areum, era ela mesmo e mesmo que estivesse mal iluminado na frente da casa de Hiun, eu podia vela e o quanto ela havia mudado.

Ela estava usando roupas escuras e agora o cabelo longo castanho escuro agora estava um pouco a abixo dos ombros e tingidos de um rosa um pouco desbotado e Areum já não usava mais os óculos de armamento fino e seus dentes estavam impecáveis de tão alinhados e brancos.
Eu não fazia a minima ideia de como seus pais adotivos haviam tratado Areum, mas aquilo parecia resultado de um longo tratamento de vários anos com um bom dentista e aparelhos dentários.

— Seon? Park Seon? Você, meu Deus como você está linda! — Ela disse sorrindo para mim.

Meu Deus, que encontro mais inesperado!

— Eu que estou linda? Olha para você e seu cabelo! Parece uma idol! — Eu falei então nós rimos juntas.

— Por falar em Idols, onde está Gook Mina? — Ela perguntou provavelmente recordando-se de Mina na pré-adolescência e o quanto ela implicava com ela falando que as músicas do 2ne1 eram melhores que as do Sistar.

Mina ficava irada por tal comparação porque ela era fan dos dois grupos e não podia nem imaginar qual era o melhor. Ao lado eu só assistia e ria.

— Esta provavelmente por algum lugar dessa Seul com algum amigo agora. — Disse me lembrando de nossa conversa mais cedo.

— Então vocês ainda tem contato?! — Ela falou animada e eu confirmei com a cabeça.

— Ela é minha irmã de qualquer forma,
nós moramos juntas e nunca nos separamos.

— Meu Deus, eu estou muito feliz por isso! — Ela disse alegre.

Eu olhei para os lados enquanto sorria e então perguntei: — Mas e você, por onde esteve? E o que estava fazendo aqui?

Areum olhou para o relógio que havia em seu pulso e então olhou para o horizonte logo atrás de mim, ela parecia estar esperando por algo, mas mesmo assim me respondeu: — Bem, depois que eu fui adotada o que foi uma raridade pois foi praticamente quando estava faltando um mês para eu completar 18, eu acabei indo morar com meus pais no Japão e foi muito legal, eles sempre me trataram bem e com muito respeito e me ensinaram o quanto é bom estar em família. Meu pai é muito engraçado é respeitoso e minha mãe é a mulher que mais me ensinou e cuidou de mim em toda a minha vida! — Ela falou a aquilo com um brilho no olhar e admiração. Eu fiquei muito feliz por Areum. — Ah, e eu estou aqui a trabalho.

— Sério! Isso é incrível! No que você trabalha? — Eu perguntei e então o sorriso de Areum pareceu murchar um pouquinho.

— Negócios de família, administração e coisas assim. — Falou cautelosamente. — Coisas chatas. — Eu assenti sentindo a atmosfera mudar mas Areum pareceu trazê-la de volta assim que perguntou: — E você? Está trabalhando? Está casada? Namorando? Está na faculdade?

Eu sorri um pouco sem jeito. Eu queria contar a ela que havia encontrado meu pai e que minha vida estava uma bagunça dês de o dia em que descobri sobre isso mas era arriscado de mais, ainda mais por Areum não ter nada haver com tudo isso.

Eu fui responder sua pergunta com sinceridade, mas então, antes que eu abrisse minha boca, o portão em que nós estávamos paradas em sua frente se abriu. O da casa de Hiun.

— Omo. — Areum falou assim que o garoto de cabelo azul surgiu ali.

— Oh. Vizinho? — Eu perguntei surpresa, o que ele estava fazendo ali?

O garoto parou e olhou para Areum e então olhou para mim e retornou a olhar para Areum.

— Park Seon, filha de Park Hiun. — Ele disse ainda olhando para ela que arregalou os olhos.

O que estava havendo? Eles estavam falando de mim como se eu não estivesse ali e Areum parecia espantada de mais.

— O que? — Ela perguntou incrédula e antes que eu pudesse perguntar o que diabos estava acontecendo, o garoto de cabelo azul silenciosamente fechou o portão que havia atrás dele é colocou a mão para trás assim sacando uma arma bem em frente o meu rosto.

—Areum, o que é isso? — Eu olhei para ela que parecia não saber o que fazer.

— Se você gritar, você morre! — O garoto engatilhou a arma. — Kobayashi, kuso keikaku ni shitagatte kudasai!¹ — Ele praticamente sussurrou em japonês e eu não entendi nada.

Eu olhei para Areum que continuava com um olhar estranho e aos poucos ela ergueu a roupa e de lá sacou outra arma e a apontou para mim.

Mas que merda era aquilo?

— Seon? Não, não era para você estar aqui! — Areum sussurrou e eu olhei para o seu semblante que parecia culpado e essa foi a última coisa que eu consegui me lembrar, porque logo em seguida algo atingiu minha cabeça e tudo escureceu.

Cont.

¹Trad.: Kobayashi, siga a porra do plano!

So de imaginar a cara da coitada da Areum eu sinto pena dela.
Podem me achar louca por isso, mas acreditem, Seon era a última pessoa que ela imaginava ser a garota que ela tinha que ir atrás!

Cada coisa viu, tá melhor que casos de família isso daqui. KKKKKKKKK