ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸

05 ✓

— Sim. — Respondeu Chulmoo.

Eu não acredito.

Meu coração começou a bater tão rápido que eu não sei como eu não tive um troço naquela hora.
A eufória tomava conta de mim, e a energia que só Deus sabe de onde surgiu começou a brotar novamente.

Eu queria destruir aquelas paredes e poder vê-la.

— Quanto tempo faz que ela está acordada? — Perguntei sentindo o meu coração vibrar tão alto.

— Faz umas duas horas... Ela acordou, já tomou banho e agora está almoçando. — Explicou de uma forma natural.

Como ele tinha a coragem de dizer aquilo de forma natural? Eu queria ter aquele tipo de paciência, mas eu não conseguia.

— Como vocês não me disseram isso?! — Perguntei elevando a minha voz.

Eu passei a porra de uma semana ali, sentado naquela cadeira, esperando incansavelmente uma notícia e quando finalmente aconteceu, ninguém veio me dizer imediatamente!

Isso é revoltante!

— Ela está em repouso Baekhyun! — A voz do senhor Park soou mais alta que a minha. — Eu quis vir correndo quando o doutor Park me ligou, mas foi recomendação dele que eu só vinhesse agora. Eu que pedi para não te avisarem, porque eu sabia que essa seria sua reação. — Explicou o senhor Park agora mais baixo.

Nós ainda estávamos em um hospital.
Um lugar de tratamento e descanço... Eu precisava manter a calma.

— Como ela está? — Perguntei sentindo minha cabeça doer.

— Ela está em observação, e como a pancada da cabeça foi grande, deveríamos evitar o máximo de dor de cabeça possível, é por isso que se houver alguma hora para ela receber visitas, que seja a noite. Grandes emoções causam lágrimas e lágrimas causam dores! — Falou Chulmoo olhando em meu olhos.

"Grandes emoções causam lágrimas e lágrimas causam dores."

Isso ficou ecoando na minha cabeça.

— Então vamos ficar aqui, até o horário de visita se iniciar. — Falei tentado manter a calma e me sentando na cadeira.

Eu não vi ela nem quando ela estava em coma, eu não pude nem entrar no quarto, e quando eu tive a chance, eu não consegui, porque ver ela daquela forma seria três vezes mais doloroso.

É por isso que eu estava ansioso. Eu precisava de Seon, de todas as maneiras possíveis!

— Você não acha melhor, não sei, ir em casa primeiro? — Perguntou Chulmoo enquanto os outros se sentavam nas cadeiras de espera. Ele foi o único a ficar de pé.

— Eu disse a mesma coisa. — O senhor Park falou e dessa vez os outros não se seguraram.

Os filhos da mãe riram de mim.

— Vá para casa, tome um banho e volte para cá, ela merece pelo menos te ver limpo. — Chulmoo disse e nem tive forças para retrucar.

Ele tinha razão. Ela merecia o melhor de mim, nem que esse melhor fosse me ver cheiroso.

— Eu vou. — Falei me levantando abruptamente da cadeira onde estava e começando a andar pelo corredor.

— Não se esqueçam de lavar atrás das orelhas! — Gritou Kai.

E foi assim que se despediram de mim.
Com risadas.

E então eu saí andando, rápido até o elevador, e quase não me contentei em esperar o elevador chegar, quando o mesmo finalmente chegou, eu senti um alívio por já indo em direção a recepção do hospital.

Por mais que a distância fosse grande do estacionamento e do prédio de hospital, eu finalmente consegui chegar em meu carro. E numa pressa absurda e destravei e entrei no mesmo.

Meus pés tinham uma precisão tão grande no acelerador que parecia que eu estava em uma corrida de fórmula um.

Eu só queira achegar logo em casa para poder voltar para o hospital, e assim, com a cabeça nas nuvens eu fui dirigindo e sentido cada vez um aperto no coração.

Eu estava tão animado para falar com Seon, mas isso não me fazia esquecer o que havia acontecido.

†††

Assim que entrei em casa, eu só fechei a porta, e logo fui tirando minha roupa ali mesmo. Deixando uma trilha de roupas até a porta do meu quarto, e fui direto para o meu banheiro.

A água do choveiro estava fria, tão fria que doía enquanto escorria por minha cabeça passando por todas as partes de meu corpo nú dentro do box.

Aquele que já havia dividido uma vez com ela.

Eu seria capaz de matar um para poder ter suas mãos em mim novamente... Eu seria capaz de matar toda a coragem que eu já tive de mentir para ela para ver a mesma sorrindo novamente para mim.

E foi com esse pensamento que estava concluindo o meu banho.

Gook Mina ON

— Descace mais um pouco, você precisa fazer isso. — Eu disse vendo a teimosa da Seon querendo ficar sentada. — Você não pode se mexer muito. Se não os pontos na sua barriga podem até abrir! — Avisei enquanto recolhia o os dois potes de lamen que eu havia comido.

— Não fala isso! — Resmungou e eu ri. — Só de pensar nisso eu sinto um frio em minha espinha! — Ela falou enquanto se remexia sobre a cama.

Já fazia algumas horas dês de a hora em que Seon havia acordado, e ela não podia dormir. Estava sobre observação e eu estava ali justamente para garantir que isso não acontecesse.

Coloquei todas as embalagens vazias dentro da sacola que tinha em mãos enquanto pensava sobre o que havia acontecido com Seon.

Ela sefreu muito por conta de alguém que infelizmente não pode fazer parte da vida dela, e isso me fazia ter pena da minha unni, ela não havia me contado nada com todos esses detalhes.

Eu ficaria com raiva, mas Seon estava num estado, que por um momento eu achei que seria capaz de perder minha irmã, então decidi que não ficaria tão brava... Só daria uma bronquinha.

— Eu vou por o lixo fora do quarto, eu volto logo, não dorme! — Falei apontando para a mesma que riu enquanto eu corria para fora do quarto.

Fui para fora do quarto segurando a sacola preta em mãos, passei pelo segundo corredor e quando estava perto da porta, a mesma se abriu tão rápido que eu até me assustei. Algumas pessoas se aproximavam, homens.

Junto com eles, havia uma áurea escurra, senhor Park em um terno bem cortado caminhava com dois caras em sua cola que logo apareceram em meu campo de visão. Um era alto e sério e muito bonito, já o outro, bem ele era um poste muito do mal educado.

— Senhorita Gook. — Senhor Park parou quando me viu.

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