ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸

80 ✓

Seon ON

Os sons de tiros começaram a soar distantes, enquanto os rapazes desamarravam os nós das cordas que prendiam meus pés e pernas. Lágrimas escorriam por meu rosto, e como se tudo estivesse passando rápido de mais, quando abri meus olhos, já estávamos dentro de um carro.

— Para onde estamos indo? — Perguntei sentindo minha garganta secar. — Como vocês me acharam? — Questionei, porém ninguém me respondia enquanto o carro fazia um trajeto pelo mato.

— Não vão me dizer? — eu perguntei para Baekhyun que apenas me abraçou, pois ele estava sentado ao meu lado dentro do carro, no banco de trás.

Vi os dois rapazes se entre-olharem pelo retro-visor.

— Baekhyun, o que está acontecendo? — Eu sussurei enquanto o carro avançavam muito rápido no meio do mato.

— Precisamos buscar alguém. — Disse e então, o carro parou bruscamente no meio da escuridão, enquanto o som dos tiros pareciam mais e mais distantes.

O carro parou e meu corpo assim como o de todo mundo, foi para frente, por causa da freada brusca do carro. Baekhyun me empurrou calmamente para o lado e acabou sentado no banco do meio, abrindo espaço para mais alguém, e logo após longos segundos, ela entrou no carro, suja de sangue. Suas mãos estavam vermelhas, a sua calça também, havia grama nos cabelos rosas e suja de terra.

— Areum? — Eu perguntei chocada por vê-la daquele jeito e então, assim que sentou ao lado de Baekhyun, ela olhou para mim, e começou a chorar.

A chorar muito, como se não houvesse amanhã.

— O que aconteceu? — Perguntei quando o carro parecia estar dando a volta no meio do mato.

Ela olhou para mim e tentou falar, mais nenhum som saia dos seus lábios. Ela parecia totalmente em choque, e só falou comigo, depois de tentar respirar melhor.

— Matei Nishikado. — Sussurou e eu tapei a boca. — Ele, ele tentou me enforcar, nós lutamos, mas e-eu, eu consegui viver — Ela começou a chorar muito mais do que antes, e eu nem sabia que isso era possível. — E te salvar. — Depois de dizer isso, ela apenas aponhou a mão nos joelhos e pós seu rosto entre seus braços e se silenciou.

— Quando estávamos chegando na parte de trás do galpão, ela estava saindo de lá, você não viu provavelmente por causa do choque de tudo que estava aconteceu muito rápido ali, mas, havia um corpo e nos passamos por ele, lá na parte de trás do galpão. — Chanyeol Falou olhando para mim pelo refelxo do retrovisor.

— Ela nos ajudou a te salvar, e disse onde você estava. Nós pedimos para ela vir para o mato para que podessemos te resgatar e então encontrá-la. — Explicou agora Sehun.

— Antes disso, ela estava vendo se havia alguma forma de entrar lá dentro sem ser pela porta da frente. Ela estava tentando te salvar quando aquele muleque desgraçado a atacou. Quando chegamos lá, mesmo nervosa ela nos contou tudo. — Baekhyun terminou de explica, e mesmo com dificuldade, eu me estiquei naquele banco, passando por Baekhyun e coloquei minha cabeça sobre suas costas.

— Eu estou aqui. Não importa o quanto você se sinta mal. Eu estou com você Areum e eu te amo minha amiga! — eu Sussurei e então, ela chorou mais e mais.

— Ele ia te matar, depois de mim, ele me disse... — Disse descordenadamente.

Eu alisei suas costas.

— Mais não conseguiria, para poder passar por você, teria de passar por mim primeiro, coisa que eu sei que ele não conseguiria. — Falei afagando suas costas.

No tempos de escolas, nós éramos inseparáveis, eu, ela e Mina, como os três mosquiteiros.

— Um por todos, e todos por um. — Sussurei para Areum que acenou com a cabeça.

— Vamos logo com isso cara. — Chanyeol falou para Sehun que acelerou mais o carro.

Areum conseguiu correr bastantes mesmo que naquele estado de choque. Me perguntava se ela se sentia tão aérea que eu. O mundo jamais sera um lugar legal, e agora, escutando os tiros disparados cada vez mais alto, eu tinha certeza disso.

O carro em que estavamos parou escondido distante o bastante de toda aquela cena. Ao longe, quando levantei minha cabeça junto a Areum, nós tomamos conhecimento do que estava acontecendo lá fora.

— Minha nossa! — Eu sussurei sem acreditar no que estava vendo.

— Não olha muito. — Baekhyun Sussurou e eu me indireitei no meu lugar. — Não faz bem olhar tanto. Estão agindo como animais. — Ele me disse me fazendo olhar para seus olhos, tirando toda atenção minha que está sendo direcionada para o que acontecia lá fora, e como se estivesse me hipnose, meu coração ficou quente e eu não podia desviar meus olhos dos seus.

Os disparos foram cessando e então, parecia que só havia nós ali. Nem parecia que lá fora, haviam pessoas caídas no chão, enquanto outras ainda atiravam contra si e se escondiam.
Era uma verdadeira guerra, mais ainda assim, o amor me cegou, agora para algo bom, para simplesmente poder viver tranquilamente, ou ao menos tentar depois daquilo.

— Eu vou precisar de um psicólogo depois dessa porra. — Sehun disse dando uma risada nervosa.

— Caralho, sim! — Chanyeol concordou.

E depois daquele comentários e toda a situação, eu senti como se estivesse voltado a estaca zero. Não ao início de tudo, mais sim ao início do meu amor por Baekhyun..

— Eu te amo. — Sua mão moldou meu rosto.

— Eu também te amo. — Falei sem emitir som recebendo seu carinho.

Nós nós olhamos por longos segundos até alguém nos tirar do transe.

— Tá rolando tipo, uma chacina lá fora e vocês tão tendo um momento super fofo aqui dentro... Vocês tem noção do quanto isso é estranho? — Chanyeol perguntou e Baekhyun olhou para ele.

— A gente tem, mais é melhor fazer isso do que ficar louco por causa dos barulhos. — Baekhyun juntificou e então eu olhei por cima de seu ombro para Areum.

Olá olhava para frente e quando tentei pedi-la para parar de olhar para frente, algo me surpreendeu. Sehun que olhava para frente se virou bruscamente para trás segurando algo que ele retirou do porta-luvas e se virou entregando para Areum.

Ele colocou em suas mãos um cubo mágico e ela olhou intrigada para ele.

— Se concentre em monta apenas um lado, certo? — Disse olhando nos olhos dela que apenas acentiu e com as mãos sujas de sangue agora seco sobre sua pele, começou a mover os lados do cubo se concentrando naquilo.

Todos nós assessiatmso Sehun que olhou para nós..

— Empatia que se foda né vocês dois? Se amando aí e a garota se traumatizando só. — Falou como se tivesse dando uma bronca em dois adolescentes e se virou para frente novamente.

Realmente, eu deveria ter prestado mais atenção, mais se eu tivesse feito isso, acho que jamais veria um gesto tão caloroso e público vindo de Sehun que nem aquele. Eu não o conhecia muito bem.

Espero que Areum se concentre naquilo.

Cont.

Possível casal? Sim? Sim!

Obrigada por ler e desculpe a demora hihihu

Ainda falta algumas coisas para serem resolvidas, mas em breve o final de EASY sai

(Eu dizendo isso, sendo que demora 84 anos para atualizar *emoji de palhaço*)