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Um porquinho era algo totalmente inesperada o para um nome tão difícil como aquele.

— Um porquinho? Ele não faz muita sujeita? — Perguntei olhando para o animalzinho que estava bebendo água como um cachorrinho.

Ele era o único que restava.

— Claro que não. As vezes parece até com um cachorro... O negócio é que também depende-se de onde o cria e da frequência em que o dono cuida da higienização dele e das coisas dele. — Explicou a garota e então eu me abaixei olhando para a pequena criaturinha.

Sua pele por baixo dos fios delicados e finos brancos que cobriam seu corpo era um tom de rosa que me lêmbrava iogurte, seu nariz me parecia uma tomada e as orelhinhas eram finas como sua caldinha encaracolada.
Ele parecia uma pacífico animal fofo de mais para qualquer um. E ainda tinha um vida bastante prospera...

— É femea ou macho? — Perguntei vendo que ele percebeu que eu estava ali, então se aproximou de vagar da vitrine enquanto mexia o nariz.

Não sei se ele me via, só sei que logo ele me ignorou novamente e voltou correndo de maneira engraçado até o outro lado da parede.

— É um macho. Todos os irmãos foram adotados e ele foi o único que sobrou. — A moça falou.

Ele estava sozinho.

— Acho que é porque é o mais sapeca de todos. — Riu enquanto eu olhava para ele.

Era ele, o presente fofo que estava esperando para ser levado por mim para ganhar uma mamãe nova e como eu sei que Seon adora coisas fofas, tenho certeza de que vai amar o porquinho mais fofo que alguém poderia ter.

— Irei levá-lo!

†††

Elá estava eu, arrumando a gaiolinha de trasposte do porquinho no banco do passageiro.

— Cara, espera só um pouco que eu logo logo vou te tirar dai! — Disse enquanto ele emitia os seus sons de porco.

Será que ele me entedia?

Coloquei a gaiola em seu lugar e então fechei a porta e dei a volta no carro abri a minha porta. Pus o sinto e dei partida no carro, logo já estava dirigindo com meu mini porquinho que estava muito bem ao meu lado aparentemente quieto de mais para o que eu achava que seria.

Acho que quando ganhamos um animalzinho, é como uma pessoa, nós os conhecemos e aprendemos suas manias e jeito de agir, e aparentemente o carinha que estava dentro da gaiolhina cor salmão era do tipo que ficava quieto no passeio de carro.

— Você é muito bagunceiro? — Eu perguntei e não obtive nenhuma resposta. — Cara, eu sei que não está me vendo, mais podia pelo menos fazer algum barulho para pelo menos fingir! — Disse depois de ser totalmente iguinorado.

E aquele foi definitivamente o pico apce do meu dia. Eu, dentro do meu carro perguntando ao meu porco como ele age.

Ok, eu não sou louco nem nada, mas, eu precisava entendê-lo!para saber o que eu colocaria no cartão que iria ir junto com ele e o outro presente do qual eu ainda iria comprar.

Inclusive estava a caminho de onde compraria.

†††

— Em que poço ajudar? — A Ahjumma que estava atras do balcão da joalheria perguntou sorridente para mim.

Ela usava um terninho preto e os cabelos preso em um coque impecável. Aparentava ter uns cinquenta anos e me lembrava a minha mãe.

ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸Onde histórias criam vida. Descubra agora