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Estacionei meu Jeep na primeira vaga que vi e quando estava saindo do mesmo já avistei Sook-A parada bem na frente das portas de vidro da biblioteca.

Sook-A me mandou uma mensagem dizendo que precisava da minha ajuda, eu estranhei e perguntei o que era, mas ela não quis me dizer por mensagem, então me pediu para encontrá-la nas portas de vidro da blibioteca que tinha acesso a o estacionamento.

As vezes a estrutura daquela universidade me lembrava a de um shopping.

— Baekhyun! — Ela gritou enquanto assenava com a mão para mim.

Como se eu já não estivesse visto ela.

Segui até a mesma que estava claramente inquieta e em poucos passos já estava na frente da mesma.

Oppa! Eu preciso muito da sua ajuda! — Ela disse franzindo a testa.

— O que foi Sook-A? Fizeram alguma coisa para você? — Perguntei já imaginando que podia ser drama.

Eu me lembro que uma vez, quando nos ela ia lá no meu apartamento a muito tempo atrás, ela vivia reclamando de tudo e de todos.

E quando eu digo isso eu não estou brincando, um dia ela disse que queria que uma menina morresse só porquê sem querer a menina bateu nela e de alguma forma ela acabou quebrando a unha dela.

— Não, quero dizer, eu não sei... Eu só, estou perdida. — Ela disse ainda mais inquieta.

Alguns carros estavam chegando e o ambiente não era nada reservado. Meu tempo de conversa estava acabando, porquê logo logo a minha aula começaria então ela tinha que me dizer o que ela tinha.

Falando desse jeito parecia até que eu queria ajudar.

Eu estava sem paciência e só queria entra dentro da sala de aula e ficar calado apenas absorvendo tudo que o professor tinha para dizer.

— O que foi? Alguém te bateu? Alguém te maltratou? — Perguntei sentindo a irritação em minha voz.

Eu não estava bravo com ela.
Eu só não estava bem.

Na verdade a única coisa que eu me perguntava era se os caras já haviam retornando para a casa do senhor Park.

— Tecnicamente tem alguém me maltratado. — Ela disse e logo em seguida seus olhos ficaram vermelhos. — Ele descobriu Baekhyun, descobriu tudo, todos os meu casos e saídas, descobriu sobre nós e sobre tudo mais. — Ela disse cruzando os braços em frente ao próprio corpo.

— Seu noivo? Quem contou para ele? — Perguntei vendo a mesma claramente abalada por isso.

Ela respirou fundo provavelmente tentando manter as lágrimas nós olhos.

Eu mesma.

Então porque ela precisava da minha ajuda? Foi ela quem contou e eu que preciso resolver? Não tinha só eu como "amante".

Na verdade, nem isso eu era!

— Então, porque precisa da minha ajuda? — Perguntei pondo minhas mãos em minha cintura.

Eu tinha que ir para sala de aula.

— Porque você e esperto e pode me dar algum conselho! — Explicou com um olhar esperançoso.

Como eu iria aconselhar sobre a vida amorosa de alguém, sendo que eu nem sabia mais como estava a minha?!

— Olha Sook-A, você não pode perguntar a outra pessoa não? Tipo uma amiga ou sua mãe? — Perguntei agora com mais impaciência.

Ela disse que não freneticamente com a cabeça e logo parou a mesma então pois-se a dizer:

— Eu estou rodeada de gente falsa, eu não tenho amigas, eu tenho colegas que vivem ao meu redor porque eu sou bonita e rica. — Modesta ela. — Sem falar que todas essas meninas que vivem ao meu redor são todas filhas das amigas da minha sogra, ou seja, se eu de um passo em falso ela vai descobri e desmarcar tudo! DEFINITIVAMENTE! — Ela disse e ao decorrer do que ela falava cada vez mais a voz dela ficava mais fina e alta.

Principalmente na última palavra.

Eu não deveria me meter com ela, e eu sabia disso dês de o começo, sabia que não deveria mexer com ricos mesquinhos que apenas se importam eles mesmos! Mas olha onde eu estou.

— Tá, e sua mãe? — Perguntei relembrando essa opção para ela.

— Se minha mãe descobrir ela vai me matar!

Ótimo!

— Então tá difícil para você. — Disse cruzando os braços e revirando os olhos.

— Pois é né? Você acha que eu não sei? Eu estou sem saída! — Ela disse deixando a voz mais aguda ainda.

Mais um pouco dela falando daquele jeito e eu ficaria por horas com um zumbido no ouvido.

— É por isso que eu vim falar com você oppa! Você é o único que sempre foi sincero comigo! — Ok, talvez isso não seja tão verdade, mas já que ela diz... — É por isso que eu preciso que você me de um conselho! O que eu faço? — Ela Perguntou e logo em seguida de sua pergunta minha boca se abriu.

Como se eu tivesse algo para falar!
Eu claramente não tinha, mas mesmo assim por causa disso vi os olhos de Sook-A se encherem de esperança novamente.

— Olha Sook-A, eu vou ser bem franco com você! — Disse tentando fazer com que ela prestasse bem atenção em mim — Eu estou mais perdido que você! — Disse e por um momento algo nela pareceu brilha.

Como se os neurônios estivessem funcionando a todo o vapor, eu poço dizer que quase vi um lâmpada se acender quando ela levantou o dedo.

— Tá bom, você não pode, mas e a Unnie Seon? — Ela Perguntou.

Ela claramente não sabia de nada.

— O que tem ela? — Perguntei me fazendo de sonso.

— Ela pode me ajudar, afinal, ela aparenta ser uma pessoa esperta, e eu tenho certeza de que se eu falar com vocês dois juntos vocês vão me dar uma baita aula cheia de conselhos! — Ela disse logo complementou como se a cabeça dela estivesse fervilhando de ideias. — Isso! Vocês dois podem me dar conselhos! Vocês dois estão apaixonados! — Ela disse e logo deu pulinhos de alegria.

Eu só assiti ela se iludindo.

— Vamos Baekhyun, vamos até sua namorada! — Ela disse e logo agarrou meu braço e começou a me puxar para o carro.

— Sook-A, eu tenho aula! — Protestei ainda parado no lugar.

— A aula pode esperar! — Ela disse decidida de alguma forma a me tirar dali.

— Sook-A desista, nós não vamos a lugar algum!

— Por que não? — Perguntou parecendo irritada. — Eu preciso de ajuda e você não quer me levar até ela! Você não é meu amigo né?! — Ela pergunta claramente chateada.

Como eu podeiria dizer...

— Eu não posso te levar até Seon. — Disse engolindo seco.

— Por que não? — Perguntou novamente parando bem na minha frente.

A vida não é delicada, então, eu também não serei!

— Porque eu não sei mais se estamos namorando!

Cont.

As vezes no silencio da noite, eu fico imaginando nós dois: Eu + Escola

Saudades de quando não existia quarentena <\3

ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸Onde histórias criam vida. Descubra agora