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Narrador ON

É natural da cobra esconder-se, aguardar a presa e dar o bote quando ela menos esperar. É isso, esse é o seu truque para poder se alimentar e mesmo que haja uma forma de se defender, o Coelhinho preso nos arbustos nunca conseguiria se salvar, porque a Sucuri envolve o corpo do Coelhinho tão rápido que nem ele consegue saber o momento exato em que morreu.

Afinal são animais, que vivem numa selva, onde se deve sobreviver e não raciocinar. São apenas animais seguindo seus ciclos de vida e instintos.

Mas isso nunca poderia ser aplicado na vida real certo? Não! Errado! Poderia sim, só que a diferença daquelas pessoas e da cobra, é que aquelas pessoas não estavam sendo instintivas, e sim, inpiedosas!

†††

Do Kyungsoo subiu em sua moto após se despedir de seus amigos quando saíram do café, seu motivo para não ir com eles é que ele precisava alimentar o Budy, seu pequeno tubarão de estimação que ele criava em seu apartamento.

Aquele apartamento que ficava para o lado oposto do caminho que Kyungsoo traçava agora na avenida principal de Seul.

Ele iria até a boate Doll.

Kyungsoo segui o seu caminho com várias perguntas na cabeça, e sabia que talvez não obtivesse todas as respostas, já que ele sabia que uma certa pessoa acharia uma dificuldade nova para responder cada pergunta, afinal, Kyungsoo havia feito uma escolha por saber de mais naquela época, e agora, temia que a realidade daqueles que estavam na boate Doll fosse ser bem diferente da realidade daquela época.

†††

O rapaz se desfez de seu capacete sobre a moto quando ela foi estacionada na frente de um estabelecimento. A cor da fachada era escura do lado de fora e o letreiro "Doll" estava apagado justamente por ainda ser dia.

Mas Kyungsoo não deu meia volta e nem pensou em desistir de ir alí, pois podia parecer que a boate estava fechada, mas mesmo assim, tinha gente lá dentro.

Afinal, era uma manhã de terça, dia de limpeza. Era assim dês de o último dia em que ele esteve ali.

Enfim, algumas coisas simplesmente não mudam.

Ele seguiu até a porta principal e vendo que estava fechado, teve que bater.

2-1-1-1-2-1.
Essa era a sequência de batidas que também nunca mudaram.

A porta escura de madeira começou a ser remexida, até que a janelinha que havia ali fosse aberta, dois par de olhos cor de mel foram direcionados para Kyungsoo que conheceu logo de cara quem era só pelos olhos, e agora sabia que o homem do outro lado da porta sorria.

A porta foi destrancada rapidamente. Kyungsoo podia ser do lado oposto, mais ainda assim, de alguma maneira pertencia aquele lugar, então, tinha passe livre para ir lá a qualquer hora que quisesse, mesmo ele nunca fazendo isso.

Princepe! — A voz de Dongjo entrou nos ouvidos dele assim que passou pela porta principal.

Ele olhou para todos os lado antes de olhar para o homem alto e forte atrás dele.

ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸Onde histórias criam vida. Descubra agora