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Os dedos de Kyungsoo rodearam a maçaneta dourada da porta pintada de preto, sem hesitar, a maçaneta foi girada abrindo a porta e ele deu os passos necessários para passar pela porta e fecha-la atrás de si.

E agora lá estava Kyungsoo, de frente para a mulher madura que mantia cabeça baixa enquanto escrevia algo num caderno de capa vermelha.

Madame Nia. — A voz de Kyungsoo fez a mulher parar de escrever bruscamente. Uma aura fria — quase que congelante — tomou os ares da sala de decoração Vitoriana¹ e aos poucos, a mulher que havia praticamente congelado ergueu a cabeça.

Soo. — O velho apelido foi proferido pela mulher.

Isso não havia mudado, afinal, como já sabemos, coisas assim não mudam. Como uma mãe poderia tratar seu filho mal mesmo ele tendo escolhido o outro lado ao invés do lado dela? Como uma mãe faria isso?

O rapaz que ainda estava de pé engoliu a seco. Por que toda vez que via sua própria mãe era como se estivesse levado um soco no estômago? Por que?

Nem Kyungsoo nem D.O podia responder a esse questionamento, afinal, na frente de Nia, Kyungsoo era apenas ele e mais ninguém.

Nós não podemos mentir nem fingir nada perto de nossas mães, ela sabem, sempre sabem, e se você acha o contrario... Sinto muito, mais você está errado. Uma boa mãe sempre sabe, cabe a ela assumir se sabe ou não...

D.O por favor. — O garoto disse começando a puxar as mangas do sobre-tudo que vestia.

Rapidamente retirou a peça e a pendurou no pendurador de casaco suspenso na porta.

A grande janela atrás de Nia ajudava a iluminar a sala que tinhas tons escuros. Kyungsoo deu passos largos agora com sua jaqueta preta a mostra e se sentou na frente de sua mãe.
A mulher olhou para seus olhos e depois seu rosto para saber se o seu filho estava se alimentando bem ou se havia se machucado.

— Poderia parar de fazer isso? — A voz de Kyungsoo foi mansa e seu jeito educado e paciente transbordava agora de seus poros demostrando que ele não queria estar ali.

Kyungsoo era uma pessoa calma, sempre foi. Nunca se exaltou de mais nem foi de se meter em brigas, e quando ele realmente está com raiva, ele fica muito mais calmo do que já era e sua mãe sabia disso, pós era o que estava acontecendo ali.
Kyungsoo havia ido vê-la mesmo isso não sendo algo fácil para ele, então isso significava que havia algo lhe incomodando muito.

— Tá bom. — A mulhere se deu por vencida muito rápido, Nia já não tinha mais tanta paciência. Ela fechou a sua agenda vermelhos e largou a caneta de ouro rose sobre a mesma e então se reencostou no encosto de sua cadeira grande de chefe. — O que você quer aqui D.O? — Sua voz era firme e nem um pouco amigavel.

Ao contrário de Kyungsoo, Nia nunca foi uma pessoa calma nem paciente, bom, talvez Kyungsoo tivesse herdado a paciência de seu pai.

— Eu vim perguntar algo e quero que seja sincera comigo. — Ele sentia o gosto amargo na boca enquanto a mulher a sentia. Ele sabia que Do Soong-Nia nunca seria sincera nem com ela mesma. — Você vai matar Park Seon? — A pergunta saiu e a mulher nem se mecheu.

Por que diabos Nia mataria Seon? Por que ela faria isso?
Bom, quasse ninguém saberia explicar do por que dessa pergunta repentina, apenas os envolvidos de tudo isso...

— Por que eu mataria a garota? Só porquê ela é filha do Hyun? Pelo amor de Deus Kyungsoo, ele é meu amigo e você saber muito bem que tudo o que nós tínhamos já acabou. — Soou sincera.

ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸Onde histórias criam vida. Descubra agora