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Narrador ON

Maeilgachi yeonghwa sogeseona chaek sogeseona, deurama sogeseo sarangeul neukkyeo, mmm sarangeul baeweo — O homem de 1,88 de altura, segurando um fuzil, usando um colete a prova de balas e um capuz na cabeça cantarolou baixo. — Nae ilcheoreom jakku gaseumi ttwieo, dugeundugeungeoryeo, seolleime bupureo olla. Mmm gunggeumhaeseo michil geonman gata-- — Ele aparou de cantar no momento em que o farfalhar dos arbustos lhe chamou atenção.

Vagarosamente, começou a caminhar tentando não fazer barulho, se estivesse com sorte, seria apenas um animal, nada mais além de uma lebre da qual ele poderia passar a mão nas costinhas e deixá-la livre, afinal, ele podia ser um homem grande, mais gostava de coisas fofas e ainda era Once. Era praticamente contra sua natureza matar coisas fofas.

— Quem tá aí? — A voz groça soou severa e o farfalhar da moita aumentou, agora mais rápido e alto. — Fala quem é ou eu vou atirar! — O homem começou a caminhar rapidamente até o arbusto.

Ele se aproximou, e olhando para o meio das folhas, com uma única mão começou a afasta-las enquanto com a outra segurava o fuzil. O homem mexeu nas folhas até poder olhar através do arbusto e ver o chão, onde acabou vendo um nariz rosinha mexendo, ele retirou alguns dos galhos que atrapalhavam de ver o que era e então, deu de cara com um coelhinho. Ele era preto e branco e seu nariz era um tom de rosa bebê.

Aigoo! — Falou com um sorriso bobinho olhando para o coelhinho. — Era só você rapaezinho. — Falou com uma voz aguda se esticando para pegar o coelho que parecia estar preso dentro do arbusto. Ele pegou o coelho, colocou no chão fora do arbusto e fez carinho em sua cabecinha e em suas costas e depois o deixou ir livremente novamente para dentro do mato.

Ele prestou atenção no coelhinho até ele sumir pelos arbustos que haviam ali ao redor, no escuro, já que a luz da parte de fora do galpão não iluminava o mato ao redor. Ao lembrar disso, o homem suspirou aliviado, ainda bem que ele não foi designado a ficar no meio do mato. Ele podia ser grande, mais odiava o escuro e foi enquanto ele pensava nisso, parado de costas olhando para o mato da parte de trás do galpão, que o engatilhar de uma arma o retirou de seu devaneio e antes que ele podesse virar.

— Você pode gostar de What is love o quanto quiser, mais todo mundo sabe que Cheer Up sempre vai ser uma das melhores de todas. — Xiumin falou como quem não queria nada apontando sua arma para a cabeça do homem que estava de costas daquele homem, e quando ele fez menção a se virar, Xiumin apenas puxou o gatilho.

Por causa do silenciador na ponta da arma, o disparo não foi alto, logo assim, não sendo audiovel de longe. O homem deu um gemido baixo e sua arma caiu no chão quando a bala se alojou  em seu cérebro. Se tinha algo que Xiumin era bom, era quando o assunto era anatomia. O corpo do caiu para frente no chão daquele lugar, aquilo acontece tão rápido que nem pareceu verdade.

Xiumin colocou a mão na cintura e puxou o wlakie talkie que ali estava preso.

— Peguei o último, podem vir para mais perto. — Falou baixo o suficiente. E então, assim que terminou de avisar, ele olhou para o homem agonizando de costas no chão. Uma poça de sangue estava começando a se formar, e mesmo gostando de anatomia, Xiumin odiava sangue. — Credo. — Sussurou contraditóriamente, e então, seguiu para o mato que agora já não possuia mais ninguém da Máfia Vermelha, e sim do pessoa do senhor Park.

E foi ali que a primeira parte do plano se concluiu, agora só faltava o próximo garnde passo.

Seon ON

Uma brisa fria corria por mim, eu estava praticamente no meio de uma corrente de ar frio. Estava congelando e sentia que não conseguia mexer minhas mãos nem meus pés. Acho que deveria ser muito tarde já, porque aquele frio não era normal.

Talvez fosse porque o inverno estava se aproximando, mais ainda assim, eu sentia muito fio, e mal conseguia sentir algumas partes do meu corpo. Minha bunda estava dormente por estar tanto tempo sentada, e eu acho que a corda estava atrapalhando o meu sangue a chegar nos meus membros.

Agora só estava eu sozinha naquele vasto galpão, havia apenas uma luz acesa, deixando aquele imenso lugar escuro. Eu estava alí, com meus demônios e meus pensamentos. Não sabia o que acontecia lá fora nem o que acontecia depois daquele portão. Olhando para a luz distante, eu comecei a me mexer na cadeira. Fiz isso mais cedo, e Deus sabe o quanto eu tentei me soltar daqueles malditos nós.

Dessa vez comecei a fazer isso com mais força, tentando me libertar daquela prisão que minha vida havia se tornado ali dentro. Mexi meu quadril sobre o acento daquela cadeira desconfortável, remexi minhas penas e braços. Eu gritei, senti minha voz se esvair de mim, tentei gritar mais enquanto me mexia e parecia que nunca era o suficiente. Jamais seria.

Eu cansei. Com os punhos machucados pelas cordas que os prendiam, sentindo a pele dos meus braços arderem, sentindo minha garganta doer. Eu chorei, chorei como se estivesse morrendo, gritei e minha voz rouca saiu abafada.

— Por que me deixou aqui mamãe? — Eu questionei baixo e com a voz quase que inaldivel por mim. — Por que teve que ir mamãe? — Senti lágrimas pesadas fluírem dos meus olhos.

Sem forças, com frio, sede, com vontade de ir ao banheiro, com dor e sem voz. Aquele seria meu fim? Onde estavam aqueles que sem importavam comigo? Eles estava vindo, certo? Eles estação fazendo de tudo, certo?

Eu precisava acreditar que as respostas para essas perguntas eram todas positivas, precisava acreditar que enquanto houvesse vida, haveria esperança. Mesmo sendo difícil de raciocinar.

Já cansada, meus olhos estavam se fechando, de uma maneira tão pesada que nem parecia ser sono, no escuro, no frio, eu estava tão cansada que nem lutei para que meus olhos continuassem abertos.

Então eles se fecharam. Pra valer. E por um momento, eu me vi no escuro novamente, sem sentir nada mais, era apenas eu e o confortável escuro amigável de minha alma. E quando me aninhei a ficar por lá, pelo menos pela aquela torturante noite, uma claridade atingiu meus olhos, e então, um estrondo me fez acordar imediatamente.

Meus olhos se abriram e de repente, os faróis de um carro de iluminaram todo o recinto. Algo aconteceu atrás de mim e eu não podia ver, mais eu sabia que atrás de mim só havia a porta do banheiro, o resto era apenas uma parede de tijolos.

E eu até tentei virar minha cabeça, mais não consegui, porém, segundos depois, escutei passos apressados vindo rapidamente. Antes mesmo que estivessem pronta para olhar para frente, sua voz entrou nos meus ouvidos.

— Eu disse que iria com você até a porcaria do inferno. — Ele se abaixou na minha frente olhando para meus olhos enquanto colocava suas mãos em minhas coxas. — Por que não me esperou? — Isso saiu embargado pela voz de choro que começava a vir junto com as lágrimas salgadas.

E finalmente, eu senti outra coisa, além do que eu já não estava sentido mais ali. Meu coração doeu, por que meu Baekhyun estava chorando.

Cont.

FINALMENTE ACHARAM ELA!!!!

Onces, não briguem, todos nós sabemos que é impossível decidir qual é a melhor música do TWICE!

Estranhamente fofo esse moço que morreu. RIP ele.

Obrigada por ler!
Não se esqueça de voltar e comentar, isso me motiva!

Até a próxima!

ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸Onde histórias criam vida. Descubra agora