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Só de escutar aquele home falar meu nome, eu já sentia um calafrio percorrer meu corpo.

Senhor Park era tão sério e agora sabendo quem realmente eles são, eu tenho até medo de olhar em seus olhos.

— Olá Senhor. — Falei parando e fazendo reverência.

Eu me sentia tensionada. E Acho que dava para todo mundo ver isso.

— Seon está bem? — Perguntou olhando em meus olhos.

Eu afirmei com a cabeça enquanto segurava o lixo em frente ao meu corpo com as duas mãos. Percebi que estava sendo observada, não só pelo senhor Park, mas também pelos dois homens que estavam ao seu lado.

— Ela não pode dormir agora e eu estava fazendo companhia a mesma agora pouco, mas tive que vir deixar o lixo. — Falei olhando para o mesmo em minhas mãos.

O senhor iria falar algo, mas logo escutamos uma voz bem conhecida.

— Senhor, o senhor tem certeza de que quer ver a mesma agora? — Perguntou o médico bonitão entrando no recinto.

— Quanto mais cedo melhor, você mesmo disse que este tempo que acabou de passar não era o suficiente? — Perguntou o senhor Park ao médico e o mesmo assentiu.

— Perdão por estar me entrometendo, mas o senhor está indo ver Seon? — Perguntei já imaginado no que poderia causar em minha unni.

Eu não queria que isso acontecesse, mas uma hora ou outra ela teria que ver ele. Por mas que ainda estivesse cedo, em algum momento aconteceria.

Não dava para evitar o inevitável.

— Sim. — Afirmou balançando a cabeça. — Eu preciso ver como ela está. — Falou e eu engoli a seco.

Eu não podia fazer nada para empedi-lo.

— Certo, com licença, eu vou jogar o lixo fora. — Falei passando por eles.

Senti que de alguma forma alguém me encarava, mas acabei não dando muita atenção, só saindo dali o mais rápido possível.

Seon ON

Minha cabeça estava mais calma, e eu ainda me sentia dolorida, mas depois do banho que tomei, senti como se tivesse me libertado de seja lá qual fosse aquela sensação de prisão que havia em meu corpo.

Arrumei minha postura sobre a cama, estava tomando soro e a televisão estava desligada e eu até iria até a mesa pegar o controle, mas eu já havia feito um esforço desgraçado para poder me sentir confortável ali, estava com medo de magoar minha ferida e de acabar tirando a agulha de meu punho.

Mina havia acabado de sair do meu quarto, foi por isso que eu estranhei a rapidez que ela parecia ter voltado, eu escutei o abrir da porta que tinha no corredor, mas como as cortinas da parede de vidro meio que puxadas eu não tinha uma visão muito ampla daquela parte do corredor.
Quando eu finalmente vi a porta ser aberta não era Mina.

— Estou entrando! — Avisou o homem do qual eu não queira ver nem pintado de ouro.

Droga de pontos que não me deixa correr e me trancar no banheiro.

— Onde Mina está? — Perguntei já sentido algo se acender dentro de mim.

Só de olhar para cara daquele homem eu sentia uma vontade tão grade de gritar todos os palavrões que eu conhecia.

— Ela foi jogar o lixo, mas agora acho que ela vai demorar um pouco para voltar, filha. — Ele explicou o que estava acontecendo e antes mesmo que eu me desse conta do que ele havia me chamado eu bruscamente me sentei na cama.

ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸Onde histórias criam vida. Descubra agora