ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸

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Estava lavando minhas mãos na pia do banheiro. Era era um banheiro espaçoso, mas nele não havia cabines como aqueles de shopping, havia apenas um vaso, ou seja, era um banheiro para uma única pessoa por vez, então isso meio que me deixava mais a vontade por saber que não haveria ninguém para escutar eu fazendo xixi.

Sim, eu presto atenção nessas coisas. Isso me torna estranha? Um pouco, mais ainda assim, eu me sinto mais confortável quando sei que estou sozinha alí.

Assim que acabei de lavar bem minhas mãos, direcionei minha atenção para o porta papel que havia bem do lado do espelho redondo do banheiro decorado. Era um banheiro agradável.

— Acha que vai ganhar de mim não é?! — Questionei o porta papel mesmo sabendo que ele já mais me responderia.

Mas ainda assim seria um covarde comigo, pois eu sabia que quando eu colocasse minha mão na primeira folha de papel, ela covardemente se rasgaria em meus dedos huminados como sempre fez dês de o início do mundo.

Passei as mãos sobre o jeans em minhas coxas e então, determinada fui por minhas mãos para puxar o papel e eu já estava preparada o suficiente para fazer aqui quando uma pessoa bateu na porta me tirando do meu transe.

Acho que era alguém querendo usar o banheiro.

— Tem gente! — Disse alto o suficiente para escutar lá do outro lado da porta.

Ou pelo menos eu achava que era, porque logo depois disso, outra batida foi depositada na porta novamente.

— Tá ocupado! — Dessa vez eu gritei alto o suficiente para até a barata do ralo da pia escutar.

Não tinha como a pessoa que estava do outro lado não ter escutado!

“Toc-toc”

De novo! Outra batida!
Mais séria possível que a outra pessoa não escutasse!

Eu desisti de pegar o papel para enxugar minhas mãos e fui em direção a porta para saber se a pessoa que estava batendo na porta estava passando mal ou apenas me fazendo de idiota.

Virei a chave sem muita delicadeza e puxei a maçaneta e quando a porta se abriu, eu não pude crer no que estava vendo.

O poste do Chanyeol estava parado na frente da porta esperando que eu abrisse!

— Yah, eu nem po-- — Fui interrompida pelo puxão que ele deu no meu braço enquanto de maneira apressada entrava no banheiro.

Mas seria possível que nem no banheiro das MULHERES eu teria sossego na minha vida?

Aquele homem era maluco!

— Isso é um banheiro feminino, o banheiro dos postes é do lado! — Praticamente gritei olhando para ele que trancava a porta atrás de si.

Ele revirou os olhos retirando as mãos de trás de si assim que terminou de trancar a porta e disse:

— Cala a boca. — Sem muito ênfase.

Cala o que? De novo com essa palhaçada?

— Mas que diabos, o que você quer e por que está aqui? Não é possível que você me ame tanto ao ponto de entrar no banheiro para me lembrar o quanto você me odeia! — Proferi rudemente.

Eu já estava começando a cansar dos jogos de Chanyeol. Ele sempre fazia a mesma coisa. ME IRRITAVA!

— Aigoo, por que toda vez que eu venho falar com você, você me responde como se almejasse me bater? — Perguntou com uma expressão mais irritada que a minha.