Narrador ON
Traição, abandono, morte, vícios, roubo, cobiça, inveja, amor, obsessão. Tudo isso era a descrição daquela história mal contada e suja.
A regra é clara, o que se inicia mal, termina mal. E por mais que de longe olhemos para as duas máfias, não havia um lado certo, apenas um lado menos... Negligente.
- Consciência, ela precisa ter consciência. - Kyungsoo sussurou enquanto estava andando dentro de um recinto, no galpão.
O que era para ser uma guerra limpa e sem barreiras acabou virando uma caça ao tesouro dentro daquele galpão. Agora, depois de mais de uma hora de troca de tiros, haviam mais pessoas da máfia comandada pelo senhor Park do que da Máfia vermelha. Nia podia ter uma boa artilharia e bons atiradores, mais se havia uma coisa que a máfia comandada pelo senhor Park possuía, era estratégia. Com um bom plano arquitetado, eles quase dizimaram a máfia vermelha.
- Consciência? - Uma voz feminina soou naquele recinto fazendo Kyungsoo apontar a arma na direção da mulher de cabelos vermelhos. Ele tinha uma agilidade invejável.
Eu disse que quase dizimaram. Ainda haviam pessoas da outra máfia lá dentro.
- Sim. Consciência de que todos os atos tem uma consequência. - Ele falou apontando a pistola que carregava consigo em direção a mulher que segurava um fusil apontado para Kyungsoo, de longe.
- Kyungsoo, você quem precisa ter consciência. Está lutando do lado errado, você não faz parte de lá. - A garota que sabia muito bem quem ele era falou tentando persuadi-lo.
Tentativa falha. Se havia alguém que sabia de todos os truques de manipulação, Do Kyungsoo era esse alguém. Sabia que ela estava tentando usar o remoço que ele supostamente sentiria para fazê-lo voltar atrás e trair o senhor Park. Mais aquela altura do campeonato, com o único sentimento que ele parecia ser capaz de sentir depois que a irmã morreu a flor da pele, ele não queria saber qual lado era o certo ou o errado. Ele só queria se livrar do ódio acumulado que ele carregava com ele, durante esses malditos quatro anos de dor e amargura.
Ciclos precisam se fechar, pessoas precisam ir, e dores um dia cessam, mais Kyungsoo estava farto de olhar para o céu todos os dias, e se perguntar quando aquela maldita tempestade iria passar.
- Vai se foder! - Ele falou sério e então, apertou o gatilho primeiro, bem na cabeça da mulher que foi ao chão.
Kyungsoo não acreditava em muita coisa, mais se ele realmente acreditasse que havia um inferno, ele com certeza iria para lá, porque para ele, aquela morte foi a mais insignificante que ele já foi capaz de antecipar.
- Mais que merda! - A voz de Yixing chamou sua atenção para a entrada do cômodo, onde estava o corpo da mulher que ainda agonizava. - Já é a segunda vez que quase sujo meu coturno novo! - Falou apontando para o sapato de modelo militar ilustrado em seus pés.
Kyungsoo olhou para ele sério, que altomaticamente parou de apontar para os pés com uma única mão enquanto a outra segurava o fuzil de cinco quilos, recém carregado. Altomaticamente, depois daquele olhar, Yixing arrumou a postura e segurou firmemente sua arma com as duas mãos.
- Onde estão os outros? - Kyungsoo perguntou.
- Sehun, Chanyeol e Baekhyun estão no carro, lá fora, com a Seon, na posição certa. Kai e o Jongdae estão com o senhor Park procurando a madame Nia, que aparentemente sumiu, e o Suho tá junto com o Minseok dando um jeito nós que ainda restam. - Yixing passou o relatório. Estavam todos se comunicando por walkie talkies.
- Os outros passaram o relatório, fizeram uma limpa no mato e lá fora e aparentemente só tem gente aqui. - Kyungsoo repetiu o relatório que recebeu das pessoas de plantão lá fora. Eles eram quase como um exército.
- Muitos dos nossos morreram? - Yixing perguntou.
- O número de morte dos nossos foi grande. Mais só não foi maior que os de Nia. Acredito que morreram mais de a metade do batalhão de-- - Sua fala foi interrompida pela voz de Minseok que surgiu atrás de Yixing que ainda estava de pé na entrada do recinto.
- Ajuda! Ajuda! - Ele vinha trazendo junto a si, pendurado em seu ombro, Junmyeon. Ele possuia uma mão sobre a coxa e estáva mancando. Sua mão está a encharcada de seu próprio sangue.
Ele havia sido baleado.
- Mais que porra! - Yixing Sussurou assim que os viu. Ele e Kyungsoo correram para ajuda-los.
- Ele levou um tiro. - Minseok falou com um leve tom de preocupação na voz.
Sua preocupação não era tão aparente, porque sabia que um tiro na perna podia ser tratado. Seu medo maior era ele perder muito sangue ali.
- Vamos, sentem ele aqui! - Kyungsoo apontou para o canto da parede do recinto do qual ele tinha certeza estar limpo, pois fez uma vistoria ali, assim que chegou.
Ele também estava a procura de Nia.
Enquanto se sentava no chão com a ajuda de seus amigos, Junmyeon emitiu um grunhido de dor. Ele conseguia sentir a bala entre suas carnes.
- Quem foi? - Yixing questionou se agachando ao lado do amigo enquanto abria o zíper de sua jaqueta.
Minseok ficou de pé ao lado de Kyungsoo enquanto esticava as próprias costas. Eles podiam possuir a mesma altura, mais a gente sabia quem era mais velho que quem. Mesmo que fosse apenas um ano, a idade interfere em certas coisas.
- Um paspalho dos vermelhos. Já o matamos. - Explicou Minseok arrumando a própria postura. Estava sem armas em mãos, e Yixing possuía seu fuzil em suas costas.
Depois do tiro, Junmyeon largou sua arma. Se não fosse Minseok que estava por perto, talvez ele que tivesse levado um tiro na cabeça do homem que agora estava morto graças o tiro de Minseok.
O único que possuía uma arma em mãos agora era Kyungsoo, que assim como os outros três, dava atenção ao ferimento de Junmyeon. Ele olhava para o ferimento, assim como Minseok, enquanto Yixing que a essa tura do já estava sem blusa, com seu tronco exposto ao frio da noite, enquanto esticava a malha da blusa azul escuro que usava por baixo da jaqueta preta que agora estava ao seu lado, no chão. Depois disso ele amarrou ao redor da coxa de Junmyeon e o mandou precionar para que o sangue estancasse.
Doia fazer aquilo; ainda mais por haver uma bala ali dentro. Mais ainda assim, ele o fez.
E todos olharam, e só deixaram de prestar atenção naquilo, até ouvirem o engatilhar de uma arma.Todos viraram em direção a única entrada que ali havia, e lá estava a mulher.
- Vejo que seu amiguinho se machucou brincando. Filho. - Frisou a palavra filho olhando para os olhos de Kyungsoo, enquanto apontava duas pistola duas prata com silenciadores para ele e seus amigos.
Nia finalmente havia aparecido.
Cont.
Sim, você não está sonhando! Duas vezes em uma única semana!
Nia parece que tá mais a frente do senhor park né
Mais só parece mesmo hahahahah
Fiz um canal no YouTube, e em breve irei postar capítulos de EASY 1° temprada lá, só que comigo narrando kkkkk
Vocês escutariam?
Se quiserem se escrever no canal, antes de que eu poste alguma coisa, o link para o canal vai estar lá no meu perfil, vai lá dar uma olhada (◍•ᴗ•◍)
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ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸
Fanfiction"...E de repente a chave da sua vida já não serve mais para porta nenhuma..." Era assim que se encontrava a vida de Seon, que depois de passar por tanta coisa se via a beira de um abismo... De repente, ela nem conhecia mais a si mesma - por culpa de...