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Seon ON
*Uma Semana Depois*

Já havia se passado uma semana dês de tudo que aconteceu no hospital.

Toda aquela loucura de ver Hiun e ver Baekhyun me fez acabar desmaiando e ao contrário da primeira vez, eu fiquei desacordada por meia hora. Depois eu me acordei normalmente e me explicaram o que havia acontecido.

Me disseram que pelo fato de eu ter estado desacordada por muito tempo, eu ainda estava fraca quando eu decidi sair correndo por aí feito uma maluca. Minhas energias e vitaminas não estavam repostas totalmente, então foi por isso que minha pressão caiu quando eu saí correndo.

E bom, foi por isso que eu desmaiei. E o médico ainda me deu um baita de um sermão, porque meus pontos quase se rouperam. Por isso minha estadia no hospital de estendeu. — Falando assim parece até que eu estava em um hotel.

Quando o médico  me disse que meus pontos ia se abrindo, eu fiquei com tanto medo que achei que talvez eu podesse ter morrido naquele dia. Mas depois o medo passou... Afinal, não é a primeira vez que isso me acontece, certo?

Eu não vi mais Baekhyun nem Hiun, e também nem sei quando irei vê-los novamente.
Eu só sei que o quanto eu poder, eu vou adiar esse acontecimento, porquê eu já fiz o teste e tenho medo do que pode haver quando isso acontecer novamente.

Durante a semana, enquanto eu ficava sozinha no quarto do hospital, eu me peguei pensando no que eu iria fazer quando encontrá-los novamente.

No início eu pensei em avançar em cima dos dois e bater até não poder mais. Mas agora, acho que eu não seria capaz de fazer isso, então, se eu acabar vendo um deles, eu não sei o que vou fazer, eu só... Vou deixar acontecer...

— Unnie — Mina entrou no quarto me tirando de meu devaneio. — Tem uma pessoa que veio te ver! — Ela disse com meio sorriso no rosto.

Quem seria? Não podeira ser Baekhyun ou Hiun, eu não estava preparada para isso de novo, e Mina sabia como ninguém disso!

— Quem é? — Perguntei um pouco desconfiada.

Eu estava sentada na cama, do hospital com os pés para fora da mesma, estava usando um outro vestido preto solto emprestado por Mina,  já que o médico me proibiu de usar calça por enquanto por conta do coz da mesma que ficaria sobre a ferida.

Quanto as minhas roupas, elas estão todas na casa do senhor Park, então eu estava me virando com algumas roupas que mina me emprestou e algumas das roupas que as freiras trouxeram para mim, foram as que eu deixei no orfanato quando eu fugi e nunca voltei para buscar.

Até tive que usar as roupas íntimas que eu nem lembrava a que tinha mais.

Eu saí de meus pensamentos novamente quando escutei aquela voz...

— Quanto tempo bonequinha. — A dona da voz falou aparecendo na porta do quarto de repente.

Madame Nia? — Disse totalmente surpresa.

Olhar para a madame Nia me uma sensação de nostalgia... Como se eu estivesse voltado novamente para aquela noite em que eu não sabia onde estava.

A noite que me pegaram a força e me colocaram em um lugar que eu jamais pensaria que iria em minha vida.

Onde eu conheci o senhor Park e os rapazes...

Mas madame Nia parecia diferente... Mais jovem.

Ela usava uma saia creme totalmente sofisticada e uma blusa social cor de vinho de mangas compridas e alguns botões na frente da peça de roupa. Tinha alguns detalhes na mesma que a deixava mais bonita e detalhada deixando assim a senhora baixinha a nossa frete com um ar mais jovial.

Os cabelos da senhora Nia estavam bem andulados e mais pretos e as pérolas em seu pescoço e orelas só a deixavam mais e mais elegante.

Ela estava sem nenhum sacaso o que eu achei estranho mas ainda assim segurava uma bolsa preta que combinada com os saltos pretos que estavam em seus pés.

Aquila bolsa era Luis Vuitton?

Como tem passado? Soube que sua situação não é uma das melhores. — Ela falou e deu uma risadinha que me fez rir também.

Eu fiz uma pequena referencia a senhora que deu um passo a mais para entrar no quarto assim fechando a porta atrás de si.

Olhei para a senhora arrumando minha postura.

— Já estive pior, mas também, já estive bem melhor que isso. — Falei de maneira simpática.

Mina riu do que eu disse e a madame Nia também.

— Então, sua irmã te disse o que eu vim fazer aqui? — Ela Perguntou e eu logo olhei para Mina que continuou com aquele olhar de otimismo que só ela tinha.

E eu conhecia aquele olhar porquê era o mesmo que ela fazia quando ia pedir para fazer maquiagens em mim, mesmo sabendo que eu não iria, ela continuava insistindo.

— Vamos para casa! — Mina falou sorrindo sem jeito.

Isso era claro, eu sabia que ia voltar.

— Vamos para o orfanato de que horas? — Eu perguntei lembrando do que as irmãs me disseram quando vinheram aqui nessa semana.

Madame Choi deixou claro que me acolheria de volta. E por mais que de início eu não achado uma boa idéia, eu não tinha outro lugar para ir.

E para casa do senhor Park eu não iria voltar mesmo.

Eu não queria mais nada dele, nem aquele dinheiro que eu ganhei quando suspostamente trabalhei para ele, e nem o que ele me dava para poder viver.

Eu não quero mais nada que venha dele, o que tem alguma ligação com ele!
E por mais que isso doa, é o melhor a se fazer!

— Como assim orfanato? — A Madame Nia Perguntou olhando para mim e Mina. — Querida, vamos para o seu apartamento!

— Não, senhora, eu não tenho apartamento! — Expliquei descendo da cama com cuidado.

Mina me olhou com atenção e logo falou:

— Sim você tem. — Ela disse olhando para o chão.

— Não tenho não! — Neguei mais uma vez.

Mas de onde tiraram essa ideia? Eu não tenho onde cair morta! E se não fosse a droga do dinheiro que nem meu era no banco, eu acho que nem aqui eu estaria mais.

— E o com três quartos, cozinha, sala de estar e varanda e lavanderia que está em seu nome? De quem é? — A Madame Nia perguntou levantando a mão e a abrindo bem na atura de meu rosto e expondo uma chava presa a um chaveiro de lua de prata.

— O que? — Perguntei vendo a chave. — Isso não é meu! Seja lá o que disseram ou mandaram a senhora fazer, nada disso é meu e eu não pedi por nada. — Falei me negando a seguir e dizer que aquilo era meu.

— Seon. — Madame Nia chamou meu nome com calma. — Eu não vou esconder nada de você, ok? Bom, eu vou te dizer porque estou aqui. — Ela fez uma pausa. — Seu pai me mandou vir até aqui.

Como se eu já não tivesse problemas de mais! Era só o que me faltava!

Cont.

Já diria Pabllo Vittar: ♪ Fiquem em casa!♪

E leia bastantes! >.<

ᴇ ᴀ s ʏ : ɪᴛ ᴡᴏᴜʟᴅ ʜᴀᴠᴇ ʙᴇᴇɴ ᴇᴀsɪᴇʀ ⫷ ʙʏᴜɴ ʙᴀᴇᴋ-ʜʏᴜɴ ⫸Onde histórias criam vida. Descubra agora